Only Sex 25

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Molly
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"Venho te buscar pra dormi lá em casa hoje, as seis." Reviro os olhos enquanto sinto-o beijar minha testa.

"De novo?" Ele encolhe os ombros, e rir um pouco. Ergo uma sobrancelha e logo ele fala:

"Vais me dizer que não queres ir?" É claro que eu queria ir, mais eu sou frescurenta o suficiente para fazer essa cena toda.

"É claro que eu quero, seu bobó!" Abraço ele e sorriu sentido o calor de seus braços, levanto minha cabeça e sinto um selinho ser depositado em meus lábios.

"Tenho que ir." Ele beija meus lábios mais uma vez, e logo se distância indo embora.

Eu queria mesmo saber oque ele estava conversando com meu pai; sejamos sinceros, pai mais 'namorado' não da certo.

Eu ainda fico surpresa dele ter dito que somos namorados, e fico pensando se posso me referir a nós com essa palavra, possívelmente, sim. Ele voltará da conversa com meu pai de um jeito estranho, suponho que meu pai tenha dito coisas como ' cuida bem dela,senão quebro a única cara que tu tens.' Ou algo como' Quanto ela te pagou pra falares que é namorado dela?'

Bem, a verdade é que eu não paguei nada. Ele que, graças a Deus, veio a minha procura.

Meu pai é o tipo de cara bem desconfiado, não sei se ele continua assim; mais antes tudo que saía dos meus lábios era uma mentira. Ele me olhava de um jeito estranho enquanto eu jurava que falava a verdade, muitas vezes meus dedos estavam cruzados atrás de mim, mais eu falava tão convicta que depois de um tempo começava a aparecer pra mim, que eu estava a dizer a verdade. Me lembro que encostada em algum quanto, sua mulher, tragava um cigarro, e quando eu a via só me opetecia tira seu cigarro e começar a usar enquanto mostrava meu dedo preferido pra todos. É, eu era bem infantil, não que eu tenha mudado, mais antes eu tinha uma personalidade mais forte.

Mais agora, eu não consigo mais odiar minha madrasta, acho que, antes quando não nos dávamos bem, era por que eu sentia como se estivesse traindo minha mãe de alguma maneira.

Virei-me vagarosamente vendo Pitty com a cara escondida nas mãos. Quando cheguei aqui, pensei que meu pai estava a lhe chatear, e como previsto ele estava, mais não tanto como eu pensava. Sua expressão cansada era por culpa de seus afilhados, ela me contará que passará a noite a brincar com eles. Um chorava enquanto e outro gritava, então posso ter uma idéia de como foi a noite dela.

Posso dizer que boa não foi.

Não que crianças sejam ruins ou insuportáveis, óbvio que não, crianças são adoráveis. Ah sério, quem não gostaria de ter uma criança em casa?

Porém, são cansativas e muitas vezes birrentas. Já fiz demasiada coisas erradas, e uma delas foi pegar algo que não era meu. Não foi grande coisa mais eu poderia ter sido presa, mais em vez disso fui intimada a trabalhar por três meses num lar de adorção. Aprendi coisas que nem em mil anos aprenderia, aprendi a compreender, a conversa, e mesmo não parecendo eu aprendi a ajudar. Aprendi que minha vida era muito boa, mesmo depois de ter perdido minha mãe. Eu aprendi, e comecei a entender, mais parte de mim dizia que era errado e que eu estava traindo minha mãe. Então só oque me restará naquele tempo, era continuar com o jeito vulgar, exposto,frio, e irônico que eu tinha. Mais como venho a falar: eu mudei, Harry mudou-me.

Ando até Pitty, e me sento a sua frente; toco levemente seu braço e ela logo levanta levemente o rosto, olhando pra mim, sua cara estava amassada oque me fazia pensar que ela estava a cochilar com a cara escondida.

"Está bem?" Perguntei a ela que fez uma careta, e bateu levemente na testa.

"Oh, não! Bem, aquelas pestes quase não me deixaram dormi!" Ela reclama enquanto passava as mãos na cara, em um momento de exasperação. Riu-me um pouco, pois ela não eatava nada bem."Quer dizer : aquela peste."

Only Sex {H.S}Onde histórias criam vida. Descubra agora