• Capítulo 5 •

295 34 19
                                    

Eu e o Louis entramos para dentro de casa, ele falou que iria fazer para mim e para ele, chocolate quente, por causa do tempo frio que se encontra lá fora.

"Está pronto, Alexia" Louis gritou da cozinha. Eu me levantei do sofá contando os passos até hall da entrada da cozinha.

"Eu ia levar para você, não precisava vir até aqui" falou. "Toma o seu, cuidado que está quente." Completou me dando a xícara com chocolate quente e me guiando para fora da cozinha.

"Você colocou a ração para a, Sammy?" perguntei levando a xícara até a minha boca com cuidado para não me queimar conforme me ajeitava no sofá.

"Coloquei sim, ela estava lá em cima da sua cama, se minha mãe vise isso ela viraria e falaria; Você é maluco, pode tratar de tirar esse cachorro de cima da cama! Não é você que lava os Edredom." Louis falou imitando uma voz feminina - ou a menos, tentou- eu não aguentei e comecei a gargalhar sendo acompanho por ele.

"Eu tenho saudade da minha mãe sabe? Você acabou de falar como a sua mãe reagiria e eu lembrei da minha mãe. De quando eu ganhei um gato eu levava ele pra todo canto comigo, e ela como não gostava de gatos sempre estava ali em cima de mim dizendo; "Larga esse gato! Você vai ficar com alergia ao pelo dele!". Mas no fundo eu sei que não era a afinidade por gatos, mas sim por preocupação." Falei e uma lágrima escorreu no meu rosto. "Desculpa." digo anuindo minha garganta. "Depois que ela morreu eu fiquei mais sensível do que já era." Falei forçando um sorriso. "Mas enfim, como é cachorro não sei se ela iria implicar. Até porque ela gostava de cachorro." falei.

"Podes crer, se a minha mãe tivesse viva até hoje. Eu te diria o mesmo... Ou não. Sabe eu ainda lembro dos fetiches dela com animais, porém, nem todos os animais domésticos era o favorito dela" falei tomando meu chocolate quente.

"Ok, não vamos ficar presos no passado, vamos pensar no presente. O que importa é o agora, Porque o amanhã não é certo e quem vive no passado é museu." Louis falou suspirando no final e eu mexi-me desconfortável no sofá.

"Mr.Tomlinson, você está indiretamente me chamando de museu? Pois se estiver, saiba que; as melhores momentos da vida ás vezes está no passado e não custa nada o relembrar." Falei e senti fluir a tensão no ar.

"Ahrm... C-Claro que não, Alexia. " ele falou gaguejando no inicio e eu soltei uma gargalhada alta.

"Para que o nervosismo, Louis? Eu estava brincando com você! E você caiu certinho, Mas em certos termos da minha fala eu estou plenamente correta, e você sabe muito bem isso."

Gargalhei mais ainda quando ouvi um suspiro vindo dele, as minhas gargalhadas foram cessadas com o som da campainha

.

"Eu vou lá ver quem é, fique aqui!" falou e eu assinto com a cabeça sentindo a almofada do sofá levantar conforme ele levanta.

Pude ouvir seus passos agora longe assim que escuto a porta ser aberta, uma voz dócil feminina é se ouvida e a do Louis também.

"Alexia, a Marie veio ver-te." Louis falou.

'Pena que eu não posso ve-la' pensei soltando um suspiro triste.

"Olá querida, vim aqui ver se está tudo bem e precisam da minha ajuda." Marie falou com a sua voz habitua: amável e dócil.

"Obrigada Marie, mas eu não preciso de nada. Agora não sei se o Louis precisa. " Falei.

"Eu não preciso de nada também." Louis falou. "Bom, vou para a cozinha deixa-vos mais á vontade." Louis falou e eu e a Marie agradecemos.

BlindOnde histórias criam vida. Descubra agora