Ela olhava as estrelas e se perguntava se algum dia iria voltar acreditar no amor. Ele tinha feito um pedido há muito tempo atrás para uma estrela especial e esperava algum dia se realizar.
Nina Marie é uma menina forte, bondosa e com um sorriso que...
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Tell me your name, I don't ever wanna let you down no, I just wanna kiss your lips in the rain and know I'll pull you closer if you start to drown. - Chase Atlantic
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Nervosa. É exatamente o sentimento que sinto enquanto vou para a psicóloga. O caminho parece uma eternidade e quando finalmente chega, sinto meus pés tremerem.
Durante um ano, fiquei acompanhada por dois psicólogos, mas era bem difícil de me abrir. Sentia receio de me considerar um tanto idiota por aceitar tantas humilhações em um relacionamento. Então, conheci a Jess. Na sua primeira consulta, senti confiança. Um sentimento que não via a tempos em alguém. Nunca experimentei a tranquilidade em contar detalhes da minha vida.
Vou a recepção e informo meu nome, esperando que a moça possa comunica-lá sobre a minha presença.
Escrevo o nome no caderno e desço o olhar, vendo que há apenas um em minha frente e está no consultório. — Acha que vai demorar muito? - pergunto a recepcionista. — Provavelmente não. Esse rapaz é bastante rápido conversando com ela. - ela aponta o dedo para o nome "Kyle".
Evidentemente seria esse nome.
— Certo, vou ao banheiro - agradeço pela ajuda e subo as escadas até o segundo andar.
Lavo o rosto no banheiro, e escuto algumas vozes conversando.
Reconheço essa voz feminina em qualquer lugar. — Eu entendo, mas, você tem que entender que... — Não me importo com isso. – escuto um grito masculino. — Infelizmente, ele paga uma fortuna para você me ouvir, mas eu não quero! — E eu não me importo com esse dinheiro! Me importo com o que você sente. — Você não entende? Esse é a porra do problema, eu não sinto nada! Eu não quero sua ajuda!
Silêncio absoluto. Ouço o barulho dos saltos pisando o chão e vejo a sombra passando pela porta. Era a Jess.
Abro a porta do banheiro e me esbarro em alguém.
Esse alguém é ele. Para minha sorte, é o idiota da festa.
Está usando uma camisa branca, deixando em amostra todo o seu braço. Há algumas tatuagens espalhadas, e segura um óculos preto. Seus cabelos pretos se destacam com a camisa.
— Está me perseguindo, amor? - ele arqueia as sobrancelhas escuras e me olha. Ele é bem alto, então levanto um pouco a cabeça para encara-lo. — Já disse para não me chamar de amor. — Então me diga seu nome – pede e viro o rosto. — Assim, talvez, eu pense em chamá-la pelo nome.
O encaro por uns instantes e suspiro profundamente. — Qual é a sua, ein? Festa, quarto e agora psicóloga? - provoco e dou um sorriso sarcástico - Está me perseguindo? — Eu perguntei primeiro. — Mas eu quero saber. — Me responda então. — Só se você me responder primeiro. — Quantos anos você tem? Dez? - ele questiona, cruzando os braços e mordo o canto inferior da minha bochecha. — E você? Doze? Continua aqui discutindo comigo e sendo infantil igualmente. - ele não tirou o sorriso do rosto até agora, então se aproxima de mim. Dou um passo para trás. Ele acompanha até me encostar na parede. — Está sentindo medo? - ele inclina o rosto enquanto olha para minha boca. — Não tenho medo de nada. — Há, não parece.