Olá, bom dia, boa tarde e boa noite! Como vão? Espero que bem :).
Encanto está, oficialmente, de volta!! Foram muitos meses de espera, primeiramente, quero pedir perdão à todes que estavam esperando uma atualização e eu de enrolação esse tempo inteiro! Este capítulo, inclusive, era para ter saído ontem, mas estive realmente muito ocupada esse fim de semana, todo o cronograma que eu montei, foi por água abaixo. Ele já estava pronto, precisei apenas revisar e corrigir, agora, finalmente, estou liberando.
Não vou enrolar muito agora, apenas espero que o capítulo seja do agrado de vocês e, sim, as coisas por aqui acontecem de forma bem rápida, logo entenderão o porquê.
Boa leitura!!
–🍁–
— Não pode ser! — Exclamei desacreditado, folheando novamente aquele velho livro, empoeirado e mentiroso sobre rituais antigos. Dedilhei cada letrinha ali escrita a mão novamente, uma por uma, e reli mais uma vez.
Só podia estar de brincadeira!!
Encarei incrédulo a rosa azul posta perfeitamente dentro de um vaso, cercada por uma cúpula de vidro, em cima da minha mesa de estudos, na minha sala de feitiços, e logo voltei meu olhar para o parágrafo assustador daquele livro.
Eu conhecia muito bem textos que contavam sobre destino, mas aquele estava me deixando extremamente nervoso, fechei a capa do objeto com frustração e raiva, abaixando a cabeça e a batendo várias vezes contra a capa do livro, ainda sem acreditar no que eu tinha acabado de ler. Era maluquice demais, o universo não poderia estar brincando comigo daquela forma.
Me assustei quando Taehyung entrou na minha sala de feitiços, olhando para todos os cantos e reparando nas estantes cheias de livros que aquela sala possuía. Ele se sentou numa cadeira próxima a minha e me encarou, assim que o olhei de volta, me lembrei instantaneamente das palavras do livro, então coloquei as mãos no rosto, para esconder minha vergonha, grunhindo numa quase agonia, minha cabeça até latejava!
— O que aconteceu? Ouvi você gritando. — Perguntou, a voz branda como o lago em dias de primavera.
Decidi apenas não o responder e me levantei com pressa, a cadeira de madeira arrastou com força no chão, eu estava sentindo muitas coisas e nunca imaginei antes que uma simples pesquisa poderia me deixar tão zangado, apenas peguei o livro e o guardei dentre os outros diversos na prateleira de explicações sobre causas, efeitos colaterais, envolvimentos com o destino e muito mais, que podiam acontecer depois da execução de algum feitiço, rito ou ritual, era bastante comum que acontecesse algo "fora do normal" depois de alguns desses processos, mas aquilo parecia demais até para mim.
— Nada. — Respondi grosso, bufando logo em seguida, estava verdadeiramente irritado.
— O que fez você ficar tão nervoso? Posso ter acabado de te conhecer, mas você não parece ser o tipo de pessoa que fica com raiva a toa.
Olhei para Taehyung e ponderei se deveria lhe contar ou não, ele iria saber de um modo ou de outro por ser tão curioso e era uma coisa que o próprio acaso já havia reservado, não é como se eu pudesse mudar e ele estava certo, aquilo foi extremo o suficiente para me deixar aflito, uma coisa daquelas não era fácil de acontecer e, quando acontecia, era irreversível.
Antes da rosa azul, eu estava evitando ficar tão perto daquele humano, porque, por mais que eu estivesse sentindo algum tipo de atração, eu não queria me envolver de forma alguma, mas agora que eu sabia a verdade, era como se Os Deuses estivessem me incitando a sentir tudo com mais intensidade, pois eu tinha um tipo de conexão com ele e uma ligação desse tipo era muito rara de acontecer e eu simplesmente não poderia ignorar, afinal eu estava atraído e era vontade, acima de tudo, do universo e Dos Deuses. Contudo, ainda parecia muito estranho e diferente, como eu poderia sentir algo tão forte por uma pessoa que eu conheci não fazia nem um dia? Estava indo contra tudo o que eu acreditava, não que eu soubesse bastante sobre relações com outras pessoas, porém, definitivamente, aquilo não parecia certo.
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Encanto [jjk + kth]
Fiksi PenggemarJeon Jungkook era um bruxo solitário, que, há muito tempo, perdeu a única pessoa que amava no mundo, o fazendo esquecer como era o doce sentimento de ser amado. Então, recluso numa floresta, ele aproveitava sua vida como podia ao lado de sua gata e...