Capítulo 1: Último dia

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O dia era sereno, crianças brincavam em seus quintais de pega-pega ou qualquer brincadeira que viessem em suas cabeças, enquanto os raios dourados da manhã os iluminavam.

Havia acordado a um tempo, observava pela janela de meu quarto todo o movimento externo, entediado e triste por ser meu último dia de minhas sagradas férias.

Bocejo suavemente e consequentemente poucas lágrimas se formam pelo ato, ponho meus óculos e fico sentado na cama por um tempo, escolhendo mentalmente se continuava deitado ou se me levantava logo.

Minutos se passam e pude houvir passos em minha direção, apressados, só poderia ser minha irmã para tanta energia.

Dito e feito, era ela, abrindo bruscamente a porta com um sorriso nos lábios rosados de brilho labial, ela já havia tomado banho e estava arrumada enquanto eu despenteado e com o rosto acabado.

- Bom dia, mano!- Ele pula na cama, ficando sentada do meu lado.- Bora acordando maninho.

- Já tô acordado.- serro os olhos cansado e em resposta minha irmã bagunça meu cabelo.- Ei!

- Bora mano, o café já tá pronto e a mãe odeia quando você fica desperdiçando um tempo bonito desses dormindo.- Ela diz olhando para a paisagem da janela.

- Não diria "desperdiçar", amanhã não terei mais esse privilégio, pois estarei no inferno...- Prolonguei o "o" da palavra inferno para parecer dramático.

- Quando você terminar a escola ficará com saudades assim como eu!- Ela fala tendo breves recordações mentais, seu olhar revelava isso. Um olhar calmo com um pequeno sorriso.

- Você era popular, não era atormentada por ninguém e já chegou a namorar muitas vezes, eu sou o completo oposto então relaxa Vivian, não vou sentir saudades.- digo seco me levantando.- Vou tomar um banho.

Digo levando uma toalha, deixando Vivian para trás.

Saco...

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Terminando o banho, desço as escadas e vou a mesa perto da cozinha, onde havia torradas, ovos, bacon, suco de laranja e frutas diversas. Me sento a mesa e respiro fundo antes de me servir.

Minha mãe chega perto e também se senta, iria começar o interrogatório.

- Bom dia, meu filho!- diz animada.- Está um belo dia né?

- Humrum.- murmurei acenando com a cabeça meio desinteressado.

- Vai fazer o que no seu último dia de descanso ?- diz cortando levemente os ovos de seu prato.

- Ir a biblioteca devolver e pegar alguns livros.- falo como se fosse óbvio, já que era o que mais fazia quando não tinha o que fazer.

- De novo? Suas férias foram, resumidamente, fazer isso.- Ela levanta uma das sobrancelhas e olha na minha direção.

- Ah! Sei lá mãe, eu quero ir.- falo cruzando os braços meio cansado de seu entrosamento em minha vida.

- ...- Ela me olhou e suspirou.- Leve algo para comer e tome cuidado.

Acenei com a cabeça antes de voltar a comer.

Quando acabei, meio tímido fui para perto dela e dei um beijo em sua bochecha e a mesma em resposta deu um beijo demorado na minha, ponho alguns morangos e mirtilos em uma vasilha, monto minha mochila com alguns livros que deveriam ser devolvidos, cadernos, estojo, garrafa de água, celular e saio de casa.

O vento bate contra meu rosto junto com os beijos quentes do sol, o ar puro fluía em meus pulmões e o cheiro de margaridas invadiam, agradavelmente, minhas narinas. Ouço uma buzina vindo da rua que acaba meu transe repentino com o ambiente. Era Vivian.

- Quer uma carona?- Ela diz pondo os óculos escuros em cima de sua cabeça entre seus cabelos loiros.- A mãe disse que você vai pra biblioteca.

Aceno com a cabeça indo de encontro com ela.

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- Toma cuidado, qualquer coisa me liga.

- Eu não sou uma criança pra você sempre estar falando a mesma baboseira irmã.- digo com um olhar penetrante pra ela que apenas da de ombros rindo.

Quando ela finalmente se vai, entro no estabelecimento sendo bem atendido pelo guarda. A biblioteca era a mais famosa da cidade por ser gigantesca, com as mais variadas escolhas literárias além de ter uma cafeteria dentro o que me fazia amar-lá ainda mais.

Vou até o bibliotecário que no momento estava lendo um livro de poesia, era amigo dele o suficiente para saber que ele gostava de poesias e romances, o que sempre dava assunto para ambos quando tirávamos um tempo para falar sobre nossos livros.

- Bom dia, Adam!.- digo com um pequeno sorriso.- Vim devolver.

- Ah! Olá Noah.- Ele diz meio abobalhado por ter sido pego de surpresa, marcando rapidamente a folha com um marcador de página presenteado por mim a alguns meses atrás.- Bom dia!

- Chegou ?- pergunto retirando os livros de romance e mistério da mochila.

- Chegou.- Ele diz sorrindo de maneira animada.- Está no 2 andar.

Após alguns gritinhos animados meus, me acalmei e me despedi de meu amigo que dava pequenas risadas de meu comportamento.

Subi as escadas centrais até a seção de múltiplas histórias, onde caminhei até as prateleiras de romance onde encontrei  "Minha versão de você" um livro que conta a história de Tanner e sua apaixonite por um cara chamado Sebastian, um livro que fala sobre religiosidade, sexualidade e essas coisas. Também peguei "Escrito em algum lugar" pela milésima vez, adoro esse livro, pena que é curto porém é delicioso de ler, dois caras se encontram em um show e se apaixonam, prometem manter contato até um próximo show, mas por um erro de digitação do número de um deles eles ficam sem poder se manter em contato, porém, com muita insistência eles puderam se ver novamente.

Com um sorriso nos lábios peguei os dois satisfeito, fui a uma mesa que dava vista do lado de baixo e da outra metade do segundo andar que davam livros para estudos aprofundados em ciências humanas e literatura, havia prateleiras com livros de geografia, história, filosofia ou sociologia.

Antes de abri meu tão esperado livro, olho para o outro lado e vejo um homem sentado em uma mesa, de pernas cruzadas, óculos e com um livro de, talvez, filosofia.

Não sei por que, mas o observei um pouco demais, ele era bonito, vestia uma blusa preta social com botões, daquelas um pouco folgada ao corpo, e havia um sobretudo de mesma cor apoiada a cadeira, havia também uma mochila o que dava a ideia de ser um universitário. Cabelos castanhos meio bagunçados o que, por sinal, achei fofo e atraente.

Envergonhado por estar o olhando demais penso em desviar o olhar e manter o foco em meu objetivo passado, porém, ele olha em minha direção. Um arrepio se fez e me petrificou por inteiro, desvio o olhar rapidamente me escondendo atrás de meu livro.

Oi brous
Tudo de boas com vocês?
Não costumo falar no fim de meus capítulos e nunca exijo nada por que .
Mas enfim, estou escrevendo essa história no meio da madrugada por que sou dessas kkkkk
Vai ser uma história homossexual aluno x professor então quem não gostar tchau até uma possível próxima, quem gostar um seja bem vindo e espero que goste.
Gostaria que comentassem sobre sugestões que poderia acrescentar na história ou suas reações com os capítulos para ter um feedback positivo ou crítico afim de melhorar em minhas história e também para saber se vocês estão gostando. 
Enfim, espero fazer um bom trabalho com essa fic.
😏👌

Meu querido professorOnde histórias criam vida. Descubra agora