capítulo 37

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Maraisa

Termino de amarra o cadarço do meu tênis e pego minha bolsa, marquei com Maya cedo na empresa e temos assuntos muito sérios para tratar, passei a noite toda pensando em um plano para tirar Lauana da vida da minha mãe e ainda causando um mega escândalo, mas isso tem que ser muito bem arquitetado. Tomo café sozinha, já que mamãe ainda foi dá uma corrida pelo condomínio, o motorista já estava me esperando e fomos direto para a empresa

Maya: O que é tão importante, para você me fazer vim tão cedo pra cá? - pergunta enquanto me comprimenta com dois beijinhos na bochecha

Maraisa: Parece que minha mãe quer pedir a sua mãe em casamento - ela arregala os olhos - Pode ter certeza que tive essa mesma reação

Maya: Não podemos deixar isso acontecer - assinto - Você tem alguma idéia?

Maraisa: Várias, mas só pode contar com você - ela dá um sorriso diabólico

Começo a contar para Maya todo o plano que tive o trabalho para arquitetar ontem a noite, seria algo que causaria um bom escândalo no mundo da moda e dos famosos, me despeço dela e vou para o ateliê do Bruno. Entro no meu camarim e encontro Luísa sentada no sofá bebendo água, ela parecia um pouco estranha e vejo um remédio perto dela

Luísa: Estava te esperando - ela levanta do sofá - Bruno e todo mundo já chegou

Maraisa: Tive um pequeno atraso - tiro meu brinco - Está tudo bem, você quase nunca toma remédios?

Luísa: É só uma dorzinha boba - senti que ela mentiu

Comecei a trocar de roupa e vi que Luísa se apoiou na bancada e fez uma careta, sei que essa história de dorzinha boba é mentira dela e vou descobrir para que serve esse remédio

Luísa: Aí - grita de dor

Arregalo os olhos ao vê sangue caindo no chão, Luísa gritava de dor e ajudo ela a sentar no sofá que havia no meu camarim, chamei Bruno e mais algumas pessoa e todos eles arregalaram os olhos ao vê o estado da Luísa

Bruno: O que aconteceu com ela? - pergunta preocupado

Maraisa: Eu não sei, quando entrei ela estava tomando um remédio - pego meu celular para ligar pra emergência - Por favor uma ambulância para o prédio da marca Mendonça's, sejam rápidos por favor

Luísa chorava de dor e ninguém sabia o que fazer, ela estava sangrando muito e minha única opção foi sair do camarim para procurar ajuda, corri para o andar da presidência para chamar a minha mãe

Marília: Maraisa, o que faz aqui? - pergunta assim que entrei em sua sala sem bater

Mamãe estava com tio Henrique, os dois pareciam está em reunião, mas tenho certeza que vão ficar preocupados quando souberem que Luísa passou mau

Maraisa: A Luísa... - tento acalmar minha respiração e tio Henrique levanta da cadeira

Henrique: O que houve com a minha filha? - pergunta preocupado

Maraisa: Ela está sangrando no camarim - ele arregala os olhos e sai correndo da sala - Mas já chamei a ambulância

Marília: Vamos para lá rápido - saímos correndo para o ateliê do Bruno

PROIBIDO  / Malila ( G!P )Onde histórias criam vida. Descubra agora