[Capítulo 04] 🔞

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[Han Jisung]

Já faz dois meses que perdi meus pais, e pensar nisso todos os dias me causa uma tristeza tão grande, que não consigo explicar em palavras. Os primeiros dias foram os mais difíceis, eu não conseguia pensar direito no que fazer, por fim, acabei decidindo sair de Seoul e vir para Londres, onde meus pais se conheceram. Agora, depois de uma semana morando em Londres, sem comunicação alguma com minhas amigas de Seoul, sinto uma felicidade tomar conta de mim e uma necessidade de expor a alegria que me consome. Pela primeira vez após a morte das pessoas mais importantes na minha vida, eu consegui sorrir de verdade.

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Não consigo dimensionar a alegria que sinto ao saber que havia conseguido conquistar aquele emprego que eu tanto desejava. E graças a Minho estar mais interessado em mim do que deveria. Os olhares, gestos e jeito de falar comigo me fizeram perceber isso de cara.

Não posso negar o quanto aquele Alfa é bonito e charmoso, no entanto, com tudo que eu já havia feito na minha vida, com certeza não pretendo namorar tão cedo. Saio do restaurante sorrindo feito um bobo, pensando o quanto o ar das ruas de Londres me conforta neste momento, logo atravesso uma das avenidas principais e sigo por um beco. Como está movimentado, não sinto medo, então não demora e me vejo próximo a uma padaria. Adentro e peço dois croissants para viagem.

— São três libras, senhor — diz o atendente. Pago e saio, seguindo direto para meu apartamento. Assim que chego ao prédio, a exaustão toma conta de mim ao me lembrar dos inúmeros degraus da escada que tenho pela frente, mas não perco meu tempo e começo a subir. Sou recebido por Marvel latindo quando adentro o local.

— Oi, garotão. — Faço um carinho na orelha dele. Marvel volta a latir enquanto sigo até a pequena cozinha pouco mobiliada, há somente uma pia sem água quente, um fogão pequeno, armários com as portas caindo e uma geladeira barulhenta. Encontrei este apartamento em um anúncio, e como no dia estava sem emprego, optei por economizar o máximo possível o dinheiro que meus pais me deixaram e as minhas economias "ilegais". O senhor que alugou o local para mim cobrou apenas metade do aluguel — setecentos e cinquenta libras mensais —, afirmando que o apartamento está em ótimas condições de uso. Como eu não queria alugar um quarto para compartilhar, acabei aceitando ao não ver outra escolha.

— Não se preocupe, Marvel, agora que arrumei um emprego, vamos conseguir sair daqui o mais rápido possível — afirmo, colocando ração para ele. Abro a geladeira, pego uma garrafa de vinho e encho um copo descartável, virando em um gole antes de dar uma mordida em meu croissant. Ainda acho um pouco estranho sair da casa luxuosa que meus pais tinham deixado para mim em Seoul e vir morar em um local completamente deteriorado, porém, como mamãe dizia, para alcançar voos mais altos, precisamos sair da zona de conforto. Certo? Pensando nisso, tomo o meu banho e não demora muito para que eu adormeça no sofá velho.

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Acordo assustado com o chiar da televisão, então me espreguiço e noto que estou excitado. Suspirando, acaricio o volume marcado por cima da calça de moletom e meu membro fica mais duro, então enfio a mão por dentro, sentindo o contato da minha pele.

Solto um gemido e o coloco para fora, analisando o tamanho do meu pênis. Não resisto e começo a fazer movimentos circulares na glande, que está lubrificada de tesão. Me ajeito no sofá e início os movimentos vaivém, pensando em como seria delicioso ter alguém aqui para me chupar e, de quebra, me comer.

De repente, meus pensamentos são invadidos pelo rosto de Lee Minho. Paro e abro os olhos, pensando no que estou prestes a fazer. Que loucura é essa agora? Querer me masturbar pensando em um Alfa que eu mal conheço e, ainda por cima, meu futuro chefe?

Sento-me no sofá e passo a mão na testa para secar o suor que brotou. Não seria tão ruim me masturbar pensando no meu futuro chefe, seria?

Afinal, somente eu saberia disso, não tem como ele descobrir que foi o motivo do meu tesão na madrugada. Respiro fundo e solto um gemido baixo de frustração, sentindo a necessidade de me masturbar o mais rápido possível, então retiro minha camisa e acaricio meu peito, imaginando que é Minho fazendo isso.

Não demora muito para que eu goze, soltando um gemido entredentes. Assim que termino, volto a uma realidade dolorosa e vejo que é a coisa mais errada que eu poderia estar fazendo. Já não basta o meu passado ferrado, e agora mais isso? Deixo esses pensamentos de lado, e como já são seis e meia da manhã, decido tomar um banho, me sentindo nervoso para reencontrar Minho

∞∞∞

Como havia combinado com lê Minho apenas às nove, sete horas estou me trocando para ir até a padaria mais próxima e comer alguma coisa com Marvel. Pego-o no colo, mesmo que ele esteja com a coleira, e desço os degraus, a todo instante pensando que logo sairei deste aperta-lixo — foi assim que apelidei o local. Logo, eu e meu cachorro estamos nas ruas movimentadas. Decido comer no Dishoom, que fica localizado na 5 Stable Street, N1C 4AB. Chegando lá, prendo a coleira de Marvel do lado de fora e ele solta um grunhido.

— Prometo trazer bacon para você. Marvel, você sabe que não pode entrar, não é? — Ele se deita no chão e coloca as patas frontais no rosto, cobrindo-o. Dou risada disso e abro a porta, adentrando o local. O cheiro forte de café fresco e comida invadem minhas narinas, trazendo-me um conforto maior que o normal. Procuro uma mesa vazia e me sento, não demora para uma mulher baixinha de cabelos loiros se aproximar e dar um sorriso.

— Bom dia, querido. Gostaria de fazer seu pedido ou aceita sugestão da casa? — questiona. Olho para o crachá que há em seu peito e vejo que seu nome é Lily. — Bom dia — respondo. — Uma omelete e café, por favor, e quero bacon para viagem, se puder.

— É para já! — diz e se afasta. Pego um jornal que há na mesa e começo a folhear enquanto meu pedido não chega. As primeiras páginas noticiam como as coisas em Londres vão bem, o que me deixa muito contente, já nas seguintes estão falando sobre ele: Lee Minho. Engulo em seco e começo a ler:  "Depois de se tornar um dos homens mais ricos do mundo com apenas 30 anos, Lee Minho constrói um hospital para ajudar pessoas com dificuldade. 'Sempre pensei em fazer algo para as pessoas' diz ele, 'e vi a oportunidade de isso acontecer quando meu pai decidiu passar o controle das suas empresas para mim [...] é algo grande, que pode dar errado a qualquer momento, mas vamos seguir com o projeto'."

— Aqui — diz a jovem, me fazendo desviar da leitura.

— Ah, obrigado — agradeço, olhando a foto de Minho. Ele está totalmente imaculado, usando um terno preto grafite e a gravata bem ajustada, seu rosto totalmente dentro dos padrões de beleza coreano charme a mais para a foto.

— Vendo a reportagem de Lee Minho? — pergunta ela. — Ele é um homem maravilhoso, já veio aqui algumas vezes

— Sim, ele é — afirmo, pensando no meu futuro patrão. 

 

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🔞 𝐅𝐚𝐭𝐚𝐥 𝐓𝐫𝐨𝐮𝐛𝐥𝐞 𝐀𝐜𝐭² : 𝐌𝐢𝐧𝐬𝐮𝐧𝐠 🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora