[Capítulo 05]

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[Han Jisung]

Assim que saio do local, entrego o bacon para Marvel, que devora rapidamente, e decido que preciso comprar uma roupa adequada para usar hoje, quando for me encontrar com Minho. Como ainda é cedo, vou a uma butique próxima dali. Mais uma vez, deixo meu cachorro preso do lado de fora e entro. Várias mulheres bonitas me encaram, então dou um sorriso sem graça.

— Podemos ajudá-lo? — pergunta uma delas, me encarando. Seus cabelos são escuros e a pele negra, o forte sotaque londrino me deixa maravilhado.

— Sim, eu preciso de um terno, sapatos, camisa. E também uma gravata, se tiverem — digo, me sentindo um idiota por isso. Somente eu para deixar as coisas tão em cima da hora. Eu não poderia ter deixado isso tudo guardado no aperta-lixo?

— Alguma preferência de cor e modelo, senhor? — pergunta uma loira baixinha e um tanto tímida.

— Não. Só não me chame de senhor, por favor.

Ela assente e logo as duas se afastam, indo atrás de algo que sirva em mim. Me jogo em um sofá que há no hall de entrada e pego uma revista qualquer para folhear enquanto elas procuram o que preciso. A revista que está em minhas mãos também fala sobre Minho, o que começa a me perturbar.

O cara está construindo um hospital, abriu inúmeras vagas de emprego em suas empresas, e ainda por cima ajuda a manter várias famílias que estão passando fome.

Fecho a revista e penso um pouco sobre isso. Por que de repente eu não paro de pensar nesse Alfa? Você não pode, é errado, perturbador demais. Ele jamais entenderia o que você fez...

Afasto esses pensamentos e resolvo esperar as atendentes voltarem, e que não demora muito para isso acontecer. Nas mãos de uma das mulheres, vejo sapatos escuros e uma gravata vinho, enquanto a outra está segurando um terno na mesma cor da gravata, que de cara me fascina.

— Trouxe este para você experimentar. Também trouxe uma camisa preta que combine — diz a mulher, sorrindo. Assinto e me levanto, pegando as coisas de suas mãos.

— Onde posso provar? — pergunto.

— Siga o corredor até o fim e desça a escada, primeira à direita.

— Obrigado.

Caminho pelo longo corredor enquanto reparo que o lugar é sensacional. As paredes são todas feitas de mármore dourado, com detalhes em mármore preto. O teto tem desenhos de anjos, com lustres que parecem ser de diamante. A escada não é diferente, desço por ela de dois em dois degraus, e logo viro à primeira direita. Encontro várias portas, todas fechadas, com pessoas provando suas roupas. No final há uma cabine vazia, então me olho no espelho que tem naquela parede e coloco um sorriso para mim mesmo. Entro na cabine e retiro minha camiseta, os tênis e por último a calça, logo coloco a roupa que peguei para provar. Ajeito os botões da camisa e dou o nó na gravata, então me observo no espelho e vejo o quão boa a roupa fica em mim.

— Perfeito — digo para mim mesmo antes de uma batida na porta soar.

— Quando estiver pronto, queremos ver — diz a vendedora. Abro a porta e encontro as duas jovens que me atenderam me aguardando. — Uau, gatão, ficou ótimo. E não digo isso só para que faça a compra — diz a mulher negra, sorrindo.

— Realmente ficou muito bonito — diz a loira. Agradeço e me olho uma última vez no espelho, arrumando meus cabelos.

— Vou levar tudo. Já posso ir vestido com as peças, certo? Caso contrário irei me atrasar. — As duas assentem em concordância, então pego minhas roupas e seguimos para o caixa.

— Estou curiosa, é uma entrevista que você vai fazer? — pergunta a mulher negra de cabelos escuros.

— Sim. Na verdade, eu já fui contratado, vai ser mais para saber sobre salário e a jornada no restaurante.

— Então vai trabalhar em restaurante — diz —, qual é?

— O Dîner aux chandelles, do Lee Minho.

— Que show! — responde a loira. — Ele já fez compras aqui uma vez, supergentil e educado. — Somente assinto enquanto a mulher negra me encara.

— Faça ele te pagar um bom salário, afinal, os outros estão oferecendo acima de duas mil libras.

— Gorjeta — entrego cinquenta libras para cada uma. — Vocês ajudaram muito, obrigado.

— Espero que volte para dizer se conseguiu um bom salário — diz a mulher com ousadia.

— Voltarei sim, e se eu conseguir um bom salário, levo as duas para sair.

— Ótimo, ficaremos esperando — responde a loira. Saindo da butique, corro até a minha casa e deixo Marvel com um enorme pote de ração. Logo que desço a enorme escada, percebo que faltam apenas vinte minutos para chegar ao restaurante. Sem demora, pego um táxi e passo o endereço para ele, que vai o mais rápido possível, já que o trânsito não ajuda muito. Olho o relógio e vejo que faltam apenas dez minutos. — Vou ter que sair, senão irei me atrasar — digo para o motorista. — Aqui, tome.

Dou vinte libras a ele e saio do veículo, andando o mais rápido possível para chegar ao restaurante. Quando estou perto, faltam ainda cinco minutos para as nove, então respiro fundo para controlar as minhas emoções e paro em frente ao restaurante. Aliviado, dou um sorriso, já pronto para entrar, mas uma voz me pega de surpresa.

— Vejo que chegou bem na hora, Jisung — diz Minho.

— Vejo que chegou bem na hora, Jisung — diz Minho

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🔞 𝐅𝐚𝐭𝐚𝐥 𝐓𝐫𝐨𝐮𝐛𝐥𝐞 𝐀𝐜𝐭² : 𝐌𝐢𝐧𝐬𝐮𝐧𝐠 🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora