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D O M I N A N T E S — T H E O B L O N

12. EPÍLOGO.

[...]

OITO anos se passaram desde que Ron se casou com Blaise e Theo.

Ele estava formado em Relações Públicas há um ano.

Durante uma de seus check-ups de rotina, Ron descobriu que estava grávido. Ele não sabia de qual dos dois maridos, já que fazia amor com ambos e com os dois ao mesmo tempo sempre que possível, mas a real surpresa veio quando o ômega fez a primeira ultrassom acompanhado por seus dois maridos, descobriu que estava grávido de ambos e com grandes possibilidades de cada um dos bebês pertencer a um dos alfas.

Quanto os gêmeos nasceram, Ron teve certeza que cada um dos bebês era filho de um dos alfas. Hugo se parecia muito com Theo, mesmo recém-nascido, enquanto Ravi se parecia com Blaise, mas nada disso era importante, pois seus bebês seriam muito amados por ambos os pais.

Nos primeiros meses de vida dos gêmeos, Theo parou de trabalhar na galeria completamente, já que Blaise conseguiu voltar a ativa e atuar como cardiologista em sua clínica e mesmo com uma babá em tempo integral, Ron não conseguia lidar com dois bebês ao mesmo tempo, por mais que amasse seus filhotes com sua alma, era simplesmente demais.

Hoje era aniversário de dois anos e mesmo contra a vontade de Ron, Theo organizou uma grande festa para comemorar a data. Surpreendo-o ainda mais, o ômega descobriu que Dean ajudou seu marido a planejar aquela festa nababesca para seus bebês. Dean, assim como ele, também estava casado com o Dr. Finnigan, mas diferente de Ron, ele não tinha filhos.

A sala da casa da família Zabini estava enfeitada com balões azuis, brancos e rosa, duas mesas de doces, uma para um bolo gigante e vários brinquedos espalhados pelo cômodo. Theo fez questão de convidar algumas crianças da vizinhança. Mesmo relutante em aceitar a festa, Ron sorriu ao ver sua casa cheia de crianças, todas se divertindo ao som de músicas infantis. Ele estava segurando Hugo, enquanto Blaise segurava Ravi, já que Theo estava terminando de se arrumar para a festa que ele mesmo havia planejado.

— Você conhece alguma dessas crianças? — Ron perguntou.

— Theo garantiu que todas moram na vizinhança. — Blaise respondeu, balançando o filho em seus braços. — Eles parecem estar se divertindo. — A bagunça generalizada era um bom indício.

— Papa, papa! — Hugo apontava para trás, eufórico.

— Não acredito. — Ron murmurou baixinho ao ver Theo vestido em uma fantasia.

— Você está tão bonito vestido de...

— Palhaço. — Ron terminou a frase, caindo na gargalhada.

— Papa? — Ravi tentava ter certeza se era mesmo seu pai que estava correndo em sua direção.

— Seu pai é realmente um palhaço, meu filho. — Blaise sussurrou para o filho, sorrindo.

— Eu estou lindo, confessem. — Alternou a atenção entre os maridos, beijando um após o outro. — Vem aqui, meu amor. — Estendeu os braços para pegar Hugo.

— Papa! — O garotinho cantarolou, tocando no rosto de Theo.

— Papa! — Ravi começou a choramingar, estendendo os braços em direção a Theo.

— Vejam, meus bebês estão louquinhos pra ficar comigo. — Zombou, pegando Ravi com o braço livre. — Morram de inveja. — Brincando com os gêmeos, Theo caminhou para o centro da sala, se juntando às outras crianças.

— Impressão minha ou aquele é o Theo vestido de palhaço? — Dean perguntou, apontando em direção ao citado.

— Você não está louco, é o meu marido e parece que as crianças estão amando. — Ron contou, olhando para o marido brincando com os gêmeos.

— Ele ficou bem de palhaço. — Dean comentou, bebendo um pouco de suco.

— Não seja maldoso, amor. — Seamus advertiu o marido.

— Eu maldoso? — Sorrindo, ele puxou o marido agora perto e lhe deu um selinho. — Vamos, quero aproveitar meus sobrinhos um pouquinho. — Segurando a mão do marido, o ômega correu para o centro da sala.

— Eu estou tão feliz. — Ron agarrou a cintura do marido, beijando seus lábios devagarinho. — Eu tenho dois maridos maravilhosos e os filhos mais lindos desse mundo. — Com os braços enlaçados ao redor do pescoço de Blaise, Ron bicou seus lábios novamente.

— Dean* tem razão. — Afirmou, para incredulidade de Ron, no momento que Theo se aproximou dos dois, alternando beijos em ambos os maridos.

— O que meu cunhadinho disse? — Theo perguntou, observando Dean brincando com seus filhos.

— Você fica bem vestido de palhaço. — Contou, às gargalhadas.

— Aquele idiota. — Rosnou, apertando os olhos.

— Vem cá, meu palhacinho lindo. — Ron o puxou pela gravata colorida, beijando-o.

— Também quero beijar esse palhacinho. — Blaise se aproximou dos dois, beijando Theo e logo depois Ron.

— Eu realmente tenho os melhores maridos do mundo. — Os alfas sorriram em apreciação. — Eu sou o ômega mais feliz de todos. — Ele queria gritar isso aos quatro ventos, para que todos soubessem. — Vou brincar um pouquinho com nossos bebês. — Disse e saiu correndo em direção aos filhos.

— Fale que eu sou um gênio por ter dado a ideia de trazê-lo para nossa relação. — Theo pediu, agarrando a cintura do marido.

— Outra vez? — Cresceu os olhos em sua direção.

— Sim. — Exigiu, fazendo beicinho.

— Você é um gênio, satisfeito? — Perguntou, bicando seus lábios.

— Sim. — Sorrindo, ele segurou a mão do maior e começaram a caminhar juntos para se juntar ao marido e aos filhos.

— X —

Esse epílogo é só para encerrar com chave de ouro e muita fofura. Espero que tenham gostado tanto quanto eu!!!!!

Vejo vocês em outras histórias!

Com amor,
Sunny.
💛

Dominantes | TheoblonOnde histórias criam vida. Descubra agora