000 - PRÓLOGO

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— Merda! Eu 'tô atrasado pra porra! — exclamou Zenitsu vendo que eram quase sete horas, o Agatsuma pega seu caderno, caneta e enfia alguns lanches na mochila em que levava seus materiais. Logo depois corre até o ponto de ônibus, assim percebendo que havia perdido o ônibus que sempre pegava para ir pra a faculdade, sendo obrigado a pegar um ônibus que o faria se atrasar quinze minutos ou mais, o que dava nos nervo do loiro, odiava chegar atrasado nos lugares, mas também não era nem um pouco organizado, o que não o ajudava muito.

Passou o trajeto inteiro vendo as postagens de seu ex no Instagram, ele estava feliz com a nova garota, e isso destruía Zenitsu por inteiro. Ainda amava-o, então porque ele havia escolhida ela? O Agatsuma não entendia, nunca deixou de ser carinhoso com o ex namorado, nunca o traiu, nunca chegava tarde da noite, fazia o máximo para agradá-lo, mas não parecia ser suficiente. E então eles terminaram, nem duas semanas depois seu ex postava fotos com uma garota que dizia ser sua namorada, Zenitsu estava com o coração quebrado em milhões de pedacinho. Fazia três meses desde o trágico dia, e, por mais inacreditável que pareça, o Agatsuma ainda sentia uma pequena mágoa vendo seu ex tão feliz com a garota, talvez ele nunca tivesse amado Zenitsu, talvez ele tenha sido apenas um experimento.

Chegando lá, o loiro corre até o prédio de Design e vai até o terceiro andar, correndo até sua sala.

— Professor Uzui? Desculpe-me pelo atraso, sinto muito — disse curvando-se levemente para seu professor.

— Sente-se, Zenitsu, está tudo bem. Só evite fazer isso mais vezes, hm? — o Tengen tinha ótimos métodos de aprendizado, fazia seus alunos compreenderem perfeitamente o conteúdo sem dúvida alguma. Parecia irreal.

— Sim, senhor — disse e se sentou no fundo da sala. Uzui continuou sua aula normalmente.

Um pouco longe dali, Hashibira Inosuke conversava com sua mãe, Hashibira Kotoha.

— Meu filho, você tem certeza? — dizia Kotoha preocupada.

— Tenho mãe. Eu quero muito fazer faculdade de veterinária em Tokyo, mesmo sendo tão longe daqui, eu prometo visitá-la assim que puder — aquele era um dos —  raros —  momentos onde Inosuke estava sério. Ele queria muito ir para Tokyo realizar seu sonho de ser veterinário. Mesmo sendo a seis horas de Osaka, isso não iria  o impedir de ir para Tokyo. A única coisa que poderia impedi-lo era sua mãe. Então o de pontas azuis torcia para que ela deixasse.

— Meu amor, se quer tanto, então pode ir. eu pago sua passagem de avião. Eu não poderia estragar seu sonho, querido.Vá. Seja feliz. Mas não se esqueça da sua velhinha aqui, por que ela te amo muito, viu? — disse Kotoha com os olhos brilhando em lágrimas, e um sorriso doce.

— É sério? A senhora deixou? Eu... eu não acredito! Obrigada, mãe! Muito obrigada! Eu amo a senhora, amo muito — disse o Hashibira mais novo, abraçando forte sua mãe.

— Faça sua malas hoje a noite, querido, prometo que amanhã estará em Tokyo!

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