Mas...
Apesar do problema ter sido resolvido, havia a questão da responsabilidade e quem a assumiria. A Rainha dos Céus então reunio com os seus irmãos, e colocou a questão "Como devemos prosseguir ?"
- Como assim – pergunta Yerga – Quem vai tomar a responsabilidade da destruição da Primeira Lua?
- Eu pensei que este assunto já estava resolvido!? – Disse o mais alto dos Halads Nenfis – Não de todo, ao que parece – disse Selena e acrescentou – Alguém tem de se responsabilizar, senão seria hipocrisia orientar os Humanus.
Éstia então pergunta a Nix e Lumínus , " Qual de vós atacou o outro primeiro?"
- Eu ataquei primeiro – responde Lumínus encarando Nix que acrescenta – O feixe-de-luz gerado pelo Rei Branco fez ricochete com a minha energia escura e isso destruiu a Primeira Lua.
Nenfis então argumenta – Para que a Primeira Lua não fosse destruida bastava absteres-te de violência – e acrescentou- Até porque ela é proibida no Monte, porquê não o fizeste?
- Me deixar ser atacado para aumentar o ego-inflado de Lumínus? – retrucou Nix acrescentando – Tu te permitiras Nenfis?
Mas Nenfis não responde. Então Éstia responde "nós não chegaremos a lugar algum", Selena então diz fazendo piada "Talvez se eles ficassem separados para sempre?"
Lumínus viu uma oportunidade e disse "Que tal se ele tivesse o seu próprio Reino?" – e acrescentou – existe um lugar vazio em Urath, como Nix sempre gostou de observar os astros ele o poderia fazer sem nem o interromper e nunca mais teria de se cruzar comigo.
Nix entendeu a intenção de Lumínus, porém a ideia era válida para Nenfis, então uma votação foi feita. Mas os Halads chegaram em um impasse, sendo Lumínus e Nenfis a favor, Apoll e Selena contra, Yerga absteu-se de escolhas por ser a lesada. Só restava a Rainha dos Céus decidir. E ela fechou seus olhos apenas.
***
Apoll sendo o mais justo dentre os Halads discordou de primeira, Irritando o Rei Branco. Pós mesmo temendo a natureza de seu irmão, ele temia que algo "maior" emergi-se dele se fosse posto de lado
- Então se fomos criados juntos, não é suposto governarmos juntos?- disse o espirito do Sol – outros no conselho ainda que relutantes concordaram com a explanação então disse Lumínus – somos todos emergidos em castas diferentes, apesar de termos sido criados de forma igual – disse o Rei branco, enquanto Nix o olhava atentamente, acrescetou o então o Rei Branco – Tu, pós "Cavaleiro das Trevas" sabe-o melhor que ninguém, o que tens a dizer?
E todos pararam de falar e voltaram-se para Nix em atenção – fale irmão – disse Apoll. Um silêncio atordoante se fez no monte, e quando passou uma briva suave que fez os cabelos de Éstia voar por momentos, ele disse:
- Eu vejo desprezo e falta de empátia nos olhos de cada um de vós meus irmãos e irmãs – dizia encarando Éstia que abaixou seus olhos – eu vejo desdém no rostos de alguns de vocês – fomentou – visto que a maioria aqui se encotra relutante quanto a tomar uma decisão, nada mais justo do que a líder dos Halads decidir o que deve ser feito.
Tendo dito isso, todos se voltaram para a Rainha dos Céus esperando o veredito, a Rainha hesitou por momentos, mais então imponete e exibindo suas asas esbraveou – eu decido que... – todos se levantaram ansiosos, menos Nix, continuou então a Rainha – eu decido que, Nix devera ter seu próprio reino para que a ordem se estabeleça – Nix permaneceu quieto enquanto os outros Halads murmuravam inquetos. Lumínus sorriu e sentou-se, Apoll colocou a mão em sua cara demonstrando desagrado – mas sendo a lider dos Halads eu mesma o acompanharei até seu reino – disse a Deusa batendo sua asas – Pois bem – consentiu Nix.
Então, para alégria de alguns e tristeza de outros, Éstia levou Nix a seu novo "lar", sua nova morada, séria no lugar mais escuro de Urath, que ainda não tinha nome, mas que futuramente séria a morada de todas as almas humanas.
Enquanto isso no Monte a relação entre os irmãos nunca mais séria a mesma, especialmente Lumínus e Apoll.
Enquanto isso, Nix observava em silêncio com Éstia sua nova morada.
- É vazio aqui – disse Nix quebrando o silencio - Um pouco, sim – disse Éstia.
A Rainha do Céu virou - se para Nix e disse triste – Séra que algum dia me perdoarás? - O que teria eu para perdoar minha Soberana?
- Não precisas ser formal comigo na ausência dos outros Nix – disse de voz triste – respondeu então o Rei da noite – Sabes, sinto falta dos dias em que não éramos emergidos.
A Rainha do Céu sentiu seu coração pesar, lágrimas cairam de seus olhos formando uma flór Arco-Íris, o Rei da Noite no entanto abisteu-se de empatia, ele só pensava no quão solitário ele se sentia, e quão rejeitado seus irmãos o fizeram sentir, ele apenas observou.
Mas não havia tempo para lamentos, um mundo estava fora, a espera de ser regido. A Rainha então levantou e limpou suas lágrimas, abraçou o Rei fortemente, que até então demonstrava um comportamento frio, o devolveu com todo seu calor, como se estivesse a dizer adeus "não me abandone". O acto iluminou um pouco daquele lugar e fez nascer flores e árvores. Um único acto, verdadeira compreensão, luz e trevas, bem e mal, Ordem e Caos.
Largando o seu amado a Rainha surrura "por favor tente me perdoar"
A medida que largava o Rei no ar ela já estava a flutuar
Dos olhos de Nix, lágrimas fluiam lentamente
Enquanto a Rainha pairava relusente
Do alto esbravejou
"Não fiques triste meu Rei, póis do jeito que vou, um dia eu venho"
E o Rei murmurou:
"Sua mentirosa, eu te odeio"
- Fim -
***
No entanto, uma das estrelas lançadas no espaço pela céus chegou até ao canto escuro do universidade, onde habitava o Mar Kósmico e nele habitava as entidades deformadas e uma delas, alimentou-se desta estrela, ganhador consciência...
######
Próxima semana não teremos Timeclock.
Obrigado por acompanhar o meu livro.
Não esqueça de dar sugestões para me ajudar a melhorar.🙂
VOCÊ ESTÁ LENDO
Timeclock
Short StoryUma coletânea de poesias e histórias curtas. Espero que se divirtam um pouco.