Capítulo 2

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Termino de fazer outra tatuagem

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Termino de fazer outra tatuagem. Esses últimos quatro anos serviram para colocar minha vida de volta nos eixos, agora eu vivo bem, ainda continuo com os remédios e terapias, e isso me ajuda a ter uma vida tranquila.

Minha relação com minha família está muito melhor, Victoria agora é minha amiga, ironia, não? Contínuo trabalhando na empresa, e isso é bom, às vezes devido aos meus transtornos fico com vontade de largar tudo, e Marius sabe muito bem controlar a situação, o mesmo me dá um dia de folga e eu o gasto com a psicóloga, ficamos horas conversando, às vezes faço atividades físicas ou alguma atividade diferente, isso me ajuda muito.

A três anos atrás fiz minha primeira tatuagem, eu me sentia inseguro devido às cicatrizes do acidente, então comecei a cobrir elas com várias tatuagens. A maior que tenho é no braço direito, o mesmo foi o mais afetado por causa do acidente, eram vários cortes e para cobrir tive que tatuar o braço por completo, a mesma começa da ponta dos dedos e vai até boa parte do meu peitoral, tenho de tudo um pouco, flores, pássaros, palavras, imagens de desenhos animados que eu gostava quando era criança.

Depois que comecei não quis mais parar, encobri todas as cicatrizes e fiz mais algumas em outros lugares, no pescoço, tatuei a frase "Live Like a Warrior" nas maçãs do rosto, e fiz até na virilha.

Marius me chama de gibi ambulante, meus sobrinhos adoram ficar olhando elas e a Eliza não liga, aquela chata. Eu amo muito os meus sobrinhos, sempre vou visitá-los e levo presentes. Dylan, Herry e Ryan estão tão espertos, sem falar na Helena, aquela coisinha nem parece que tem 6 anos, o tempo passa tão rápido.

Saiu do estúdio de tatuagem e sigo para minha casa, irei tomar um banho e ir à casa dos meus pais. Continuo morando no mesmo apartamento, é um pouco longe da casa dos meus pais e da empresa, mas eu gosto, o barulho da cidade e das pessoas no prédio me fazem não me sentir sozinho, e quando quero ter um descanso dos grandes barulhos da cidade, vou para um pequeno chalé nas montanhas.

Não tem muito tempo que comprei o chalé, e fui pouquíssimas vezes lá, mas garanto que é extremamente relaxante.

Chegando no meu apartamento tomo um banho rápido, no começo era bem complicado devido à prótese, mas agora peguei prática.

Saiu do banheiro com uma toalha na cintura e a outra secando o cabelo. Ando até o closet e procuro por algo confortável, como hoje estava um pouco frio, resolvo vestir um conjunto de moletom preto, nos pés opto por um tênis branco.

Já completamente arrumado, desço até o estacionamento e pego meu carro. Após uns 30 minutos chego na casa dos meus pais, de longe já ouço o barulho da creche do Marius.

Vejo quando Helena corre atrás dos irmãos pelo jardim com um coelho na mão.

— Vou falar para a mamãe quando ela voltar —disse ela.

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