não é certo

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Quebra de tempo*
A tarde

Nossos pais chegariam amanhã, por isso Luara e gabriel iram dormir aqui hoje.

Eu queria paz e susurgo então foi para o quintal fechei a porta que dava para a cozinha e deitei na grama. Eu fico olhando para o seu e observando as nuvens, o sol estava bem claro, eu provavelmente estava me queimando mas não queria sair dali.

Eu vejo a porta da cozinha se abrir e ser fechada depois mas nem olho, vejo apenas uma silhueta em pé ao meu lado fazendo sombra no meu rosto.

Gabriel: o que cê tá fazendo aqui?

Ele deita ao meu lado.

Sn: olhando o céu, o que você está fazendo?

Segura minha mão.

Gabriel: companhia eu acho

Eu entrelaço nossos dedos.

Sn: não tem certeza?

Gabriel: não - ele vira para mim e eu fasso o memso

Coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e adimira meus olhos, ele desvia seu olhar para minha boca e começa a se aproximar mas eu me viro ficando de costas para ele.

Gabriel: o que...foi?

Sn: não é certo....

Gabriel: porque ?

Sn: pelos nossos pais, nossas famílias, não podemos fazer isso.

Gabriel: ...mas

Sn: nossos pais são grudados, nós gritaram juntos dês de que nascemos.

Gabriel: mas a escolha não é deles

Sn:...- me levanto e entro dentro de casa

Gabriel: Sn....

Sn: eu não posso. - subo as escadas indo para o meu quarto

Eu fecho a porta mas logo vejo que ele é aberta por gabriel e logo fechada de novo.

Gabriel: sabe que não precisa

Sn: sim eu preciso, porque diferente de você eu respeito minha mãe e minha família!!

Vejo que ao falar aquilo ele sai do quarto sem olhar para mim, eu sabia o peso da quelas palavras nele, mas era apenas a verdade.

Passei o resto do dia no quarto, as vez falava com a Luara ou com o Carlos, mas em momento algum Gabriel.

Chegou a noite, já era umas 00:39 quando me levanto para tomar água já que esqueci de levar minha garrafinha para o meu quarto.

Quando desso as escadas tento ver no escuro mas consigo enchergar apenas uma pessoa no balcão da cozinha, eu vou até lá sem ligar a luz abro e geladeira pego minha garrafinha, eu me viro e vejo o garoto ofegante.

Sn: tudo bem ? - chego perto dele

Gabriel:....

Sn: o que foi??

Gabriel: eu não consigo me acalmar.

Sn: vem

Pego na mão dele e levo até meu quarto, abro a janela e puxo ele para perto da mesma.

Sn: senta aí - aponto para a cadeira na frente da escrivaninha e ele faz o que eu pesso.

Vejo que ele estava impaciente e balançava as pernas como se estivesse ansioso, eu chego perto dele e vomeço a acariciar seus cabelos quanto ele olhava para a janela. Ele começa uma agoniação nas mão então eu seguro e me abaixo com uma mão nos seus joelhos.

Sn: Gabriel, calma! O que aconteceu.

Gabriel:...eu...eu não sou um bom filho?

Vejo uma lágrima escorrer no seu rosto, e foi aí que eu realmente percebi o quando aquelas frases machucaram ele.

Sn:...

Gabriel: que merda - ele levanta

Gabriel passa a mão pelo cabelo, não consegue aquietar os dedos, estava suado, eu foi até o gato segurei seus ombros fazendo-o olhar para mim.

Sn: Gabriel! Olha pra mim e fica calmo! Eu não sei se você é um filho bom, devia perguntar para os seus pais não acha?

Eu entrelaço nossos dedos fazendo o garoto parar sua enqueitação nas mãos, aproximo nossos rostos e início um beijo calmo.

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