⸻𝐶𝐴𝑃𝐼́𝑇𝑈𝐿𝑂 𝑈́𝑁𝐼𝐶𝑂 𝐼𝐼

563 60 55
                                    


No outro dia eu acordei, fazendo que não havia escutado a conversa dos parabatais noite passada, decidi não contar a Yara para não gerar uma briga. Yara e Clary parecem que vão se "pegar" a qualquer momento.

Fui ao refeitório e me juntei a mesa com todos.

— Bom dia — Yara foi a primeira a dizer.

— Bom dia. — Sorri para ela e em seguida olhei Alec, me olhando enquanto virava um copo de suco em sua boca.

Amber estava com uma das mãos em sua perna, ele parecia não dar bola para isso, Izzy estava com Simon, já Clary ao lado de Jace - que também estava ao lado da Yara - e parecia incomodada.
Se eu não a conhecesse diria que Yara estava querendo provocar, mas como a conheço, posso afirmar que é realmente o que ela está fazendo.

Magnus entrou no refeitório sem demora, se sentou e vomitou tudo o que havia descoberto, alguém deve ter pedido ao feiticeiro ajuda.

— O artefato, na verdade, é um colar de Lilith, deixado por Jonathan para fazer o que eles não poderiam fazer caso fossem impedidos. — Magnus anunciou. — Agora a grande questão é que eu tenho como encontrá-lo mas isso custará um preço.

Izzy olhou o feiticeiro, seus olhos pareciam como faíscas naquele instante, Magnus abriu um sorriso parecendo gostar.

— Dê seu preço. — Izzy negociou.

— Não é o meu preço, é o preço do demônio que eu vou usar para o trabalho, ele vai pedir alguém de refém para garantir que nada aconteça a ele. — Magnus argumentou.

— Que nada aconteça a ele? — Jace ergueu uma sobrancelha curioso.

— Ele não vai acreditar na história, vai achar que estamos querendo matar ele. Como qualquer outro demônio pensaria de um shadowhunter... — Explicou o feiticeiro.

— Não somos assassinos! Quero dizer... Talvez. Mas não trapaceiros. — Yara retrucou.

— Interessante observação você fez. — Clary rateou.

— Não, vocês não são, mas não é assim que os submundanos pensam, infelizmente eles também tem muitos motivos para pensarem assim. — Alegou Magnus, que na verdade, não estava errado.

A briga por quem iria se "sacrificar" já durava duas horas, Alec, Izzy, Clary, Amber e eu ficávamos virando o rosto da direita para esquerda olhando de Jace para Yara que não se decidiam quem era o herói da vez

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A briga por quem iria se "sacrificar" já durava duas horas, Alec, Izzy, Clary, Amber e eu ficávamos virando o rosto da direita para esquerda olhando de Jace para Yara que não se decidiam quem era o herói da vez.

— Então vai os dois. — Magnus voltou depois de um tempo e fez sinal a ambos.

Jace e Yara saíram com o feiticeiro e nós ficamos esperando no instituto que era a única coisa ao nosso alcance no momento.

Shadowhunters iam e vinham a todo momento. Não era normal um instituto agitado como esse, não para mim, o instituto do Brasil localizado em uma igreja da cidade de Brasília é bem pacifista, não podemos dizer que as piores coisas por lá vem de demônios...

𝑺𝑶𝑩𝑹𝑬𝑽𝑰𝑽𝑬 𝒀𝑶𝑼 - Alec Lightwood (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora