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AEREA ACORDOU COM O som de batidas frenéticas na porta de madeira e quando olhou para o lado, Lucerys ainda dormia, agarrado a sua cintura. As lembranças da noite anterior vieram a sua memória. E ela se sente novamente imersa em uma bolha de felicidade. A princesa beijou a bochecha do marido, tentando sair de seu aperto.
Lucerys resmungou e abriu os olhos, sorrindo para a esposa.
— Bom dia, minha senhora. – ele diz sonolento.
— Bom dia, marido. – ela devolve.
Lucerys sorri, mas para ao perceber o som das batidas, que não paravam.
— É o Daemon? – o príncipe arregalou os olhos. — Ele vai me matar.
— Se fosse o Daemon, ele já teria colocado essa porta abaixo, meu amor. – Aerea riu.
— Então deixe que quem quer que seja, se canse e vá embora. Não terminei com você. Lucerys puxou a garota para ele. Enterrando seu rosto no pescoço da princesa, que suspira em meio ao riso.
— Tentador, mas pode ser importante meu amor, nós sumimos no meio da festa do nosso casamento. – Aerea se desvencilhou do aperto do marido, com sons de reprovação vindo dele.
— Só adiantamos a próxima parte, a da consumação. – Lucerys deu de ombros, arrancando uma risada da esposa.
Aerea gemeu pela sensação dolorosa que surgiu em seu quadril assim que colocou os pés fora da cama.
