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AEREA SENTIU AS mãos de sua mãe em seus cabelos, os trançando para trás. A princesa estendeu as fitas verdes para a mulher, que sorriu para a criança através do espelho da penteadeira a sua frente.
Aerea possuia aias para realizar tal coisa, mas Alicent gostava de fazer aquilo, dizendo que a lembrava de seus momentos com a própria mãe, já morta há anos.
— Obrigada! – a criança susurou. Alicent ergueu as sobrancelhas em dúvida.
— Pelo que, meu amor? – Alicent terminou o penteado.
— Por me deixar ter aulas com os meninos. – a princesa se virou para a mãe, que sorriu sem mostrar os dentes, alisando os ombros dela.
— Tome cuidado, tudo bem? – Alicent beijou o rosto da filha.
Aerea sorriu, pulando da cadeira e saindo do quarto animadamente. Indo em direção aos aposentos de Aemond, Sor Erryk em seu encalço. Ela havia perguntado uma vez a irmã mais velha, o motivo dela não querer participar das aulas junto dos irmãos e sobrinhos. Helaena respondeu que não se sentia confortável no fosso, assim como Dreamfyre. A dragão azul era um dos poucos dragões que não possuiam correntes e eram livres para voar pela cidade, quando quissesem.
[...]
Aerea trocou o peso de pés, ao lado de Aegon e Aemond. Lucerys e Jacaerys estavam mais a frente. As crianças foram levadas ao fosso dos dragões, onde começariam seus treinamentos com as feras ancestrais da família.
