01 | De repente nada.

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Emy Manchery

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Emy Manchery

Esculto gritos do lado de fora e vejo o fogo consumir por inteiro o reino que era para ser meu um dia. Perdida em preocupação, escuto batidas na porta

- Princesa Emy - Um dos guardas reais entra em meu quarto quando me viro para a porta, e ele faz uma pequena reverência - Temos que sair agora.

-Eu não posso sair agora, cadê minha mãe? E o meu irmão? - vejo indiferença em seu olhar.

-Não dá tempo de espera-los alteza - vem em minha memória as falas de meu pai na manhã de hoje "Faça qualquer coisa, sacrifique quem for, mas você minha pepita e seu irmão tem que estar seguros, vocês são quem irão continuar a linhagem Manchery".

Saio correndo pelos corredores com o guarda ao qual não seu o nome. Descemos as escadas principais até o salão do baile, quando chegamos a minha guarda foi trocada, veio até a mim minha a ama Lili, ela cuidou de mim desde quando eu nasci. Descemos pelos fundos do castelo, estava eu, ama Lili e um guarda. Chegamos ao térreo e o que eu vi foi assustador, tinham soldados jogados ao chão, alguns sem seus membros outros com a cabeça decepada. Quando olhei para a cidade só vi chamas alaranjadas e nenhum sinal de minha família.

-Ama Lili - disse me virando para a jovem senhora de uns 30 anos - a minha mãe, ela...- lágrimas já escorriam em meu rosto

-Oh minha querida - falou me abraçando- ela deu a própria vida para lhe salvar. Ela que não deixou que os guardas do Lord das trevas chegassem até você. Agora você tem que ir pepita.- ela me entregou uma sacola com pães de frutas e me empurrou para dentro da pequena e nada charmosa carruagem, era feita apenas de madeira, sem decoração- Adeus.

A carruagem foi fechada e logo começou a andar. Quando olhei para trás vi soldados do Lord das trevas encurralar Lili e o soldado de meu pai e logo em seguida a cabeça dele rolando. Virei para frente chorando quando vi pela janela do meu lado esquerdo o meu irmão. Gritei desesperadamente para o cocheiro parar mas ele apenas continuou e o meu irmão deu um aceno de mão parecido com o de pocarronthas, tínhamos decidido que esse seria o aceno que daríamos um ao outro quando fossemos ficar muito tempo longe.
Não consegui me despedir. A carruagem só continuou andando e eu me encolho no acento e caio no sono.

Quando acordo o sol já estava aparecendo no céu. A carruagem tinha acabado de parar em frente a uma construção grande e que dava medo só de olhar. Meu rosto ainda estava inchado de tanto chorar e minha barriga rondava de fome.

Quando sai do castelo de Wendervil não sabia para onde estava indo, será que meu irmão virá para aqui? Espero que ele não demore, papai deve ter cuidado dele como mamãe cuidou de mim

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Quando sai do castelo de Wendervil não sabia para onde estava indo, será que meu irmão virá para aqui? Espero que ele não demore, papai deve ter cuidado dele como mamãe cuidou de mim. Sou despertada de meus pensamentos quando a porta da carruagem é aberta pelo cocheiro e suas únicas palavras para mim foram :

-Princesa Emy, essa é a última vez que poderá usar esse nome, a partir de hoje se chamará Clara Castel, esse é um orfanato e ninguém pode saber quem é você. Acham que a Princesa de Wendervil está morta e assim deve continuar até que o Lord Hold venha buscá-la.

Quando ele termina de falar a porta do então orfanato é aberta por uma senhora com uma cara de limão azedo.

-Então, você é a menina Castel ? - afirmo com a cabeça ainda assustada com a situação - Ótimo, sinto muito pela perda de seus pais nessa terrível guerra, infelizmente até os pequenos camponeses sofrem com a guerra desses Reis. - Eu não gostei muito dela, mas acho q não vai me matar.

— Obrigada - um fio de voz sai de minha garganta. Não consigo acreditar ainda no que aconteceu, mas espero em breve voltar e me vingar.

 Não consigo acreditar ainda no que aconteceu, mas espero em breve voltar e me vingar

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♧ A história terá uma reviravolta em breve, então acompanhe com bastante carinho.

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