O amor e o ódio andarão juntos !
Holdland é a cidade capital, governada por Arthur, um rei ambicioso e perigoso.
Emy é uma doce jovem que com 8 anos perdeu toda a família e saiu de princesa para ser uma órfã abandonada.
Dois irmãos, uma jovem co...
Nove anos, nove desgraçados anos eu passei aqui, nove anos faz que eu perdi minha familia, eu fiquei como idiota esses anos todos esperando Lord Hold vir me buscar. Como sou idiota, tenho que agir por mim mesma, mas não posso sair daqui até meus 18 anos, bom pelo menos não falta muito, falta 7 meses para eu fazer os meus 18 anos. Nesses anos aprendi a tricotar e bordar, e também a costurar roupas pois as que me davam eram horríveis, encontrei um garoto que me ensina a lutar, ainda estou aprendendo mas já consigo derrubar um.
-Bom dia Pepita - Felipe entra no quarto me fazendo sentar na cama- como você está ? - Pergunta me dando um beijo na bochecha.
Hj faz exatos 9 anos do ataque, quando perdi toda aminha infância e a minha família.
- Vou levando
- Clara, vc sabe se a casa de seus pais foi destruída ? - eu olho pra ele com uma interrogação de todo tamanho no meu rosto.
- por que quer saber ?
- Bom, estou preocupado com você, quando fizer 18 anos vai ter que sair, já que por um milagre divino ninguém veio te adotar, e você tem que ter algum lugar para ir.
Levo a minha mão na lateral de seu rosto e faço carinho ali.
- você faz 18 anos mais cedo do que eu, falta só 5 meses para o seu, devia se preocupar com isso - falo sorrindo e então ele me abraça.
- Não se preocupe, eu sou homem, posso dormir até na rua se for preciso, mas você pode correr certos riscos ficando sozinha. Se não tiver lugar para ir nesses dois meses que eu vou estar lá fora eu consigo um lugar pra você ficar quando sair - ele se afasta o suficiente pra eu poder ver seu rosto. Eu me sinto culpada por não contar pro meu melhor amigo que sou a Princesa de Wendervil, mas conhecendo ele, com certeza ele iria se empolgar com a ideia, mas eu nem sei como está o meu reino. Então eu apenas lhe dou um beijo no nariz.
- Eu não sei se ela ainda está inteira. Mas não vamos nos preocupar com isso agora. - Ele faz sinal de concordânciacom a cabeça.
Nós dois já ficamos algumas vezes, perdi a minha virgindade com ele, mas deixamos claro que nao ia ir pra fente o nosso relacionamento. Eu não quero prender ele a mim sendo que meu único foco é vingança. Já deixei claro para ele que entre nós não há nada, apenas o carinho e cuidado de amigos.
- Então vamos descer pra lanchar - diz me puxando pela mão.
-Pode ir descendo, vou me arrumar primeiro - digo e ele sai pela porta fechando a mesma.
Levanto-me da cama em direção ao vestido que eu costureira na semana passada.
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Quando chego ao refeitório me sento ao lado de Felipe.
- Está bonita. - ele olha para mim com olhar de admiração.
- Obrigada.
-Aí que ridículo os pombinhos órfãos - a sobrinha da senhora Cooper diz em um dos cantos do refeitório. Ela é estranha, tem 19 anos e eu nunca vi ela dar um sorriso, que família amargurada.
De repente a porta do refeitório se abre e a sra.Cooper entra em passos largos, os olhos dela encontram os meu e eu não consigo decifrar o que se passa em seus olhos.
- Senhorita Castel, tem visita - eu paraliso na hora, não não, não posso ser adotada agora faltando tão pouco tempo para eu sair daqui.
Levanto as pressas e dou um olhar de socorro para Felipe antes de eu sai andando em direção a cara de limão.
- Ele está na biblioteca
Desço até a biblioteca e quando chego na porta da biblioteca já estranho o fato de ter dois guardas à porta. Que merda está acontecendo ? Quando entro dou de cara com um belo jovem dos cabelos um tom de loiro mais escuro e longos. Quando ele olha para mim meu coração erra uma batida.
- Senhorita Castel - diz dando um sorriso sem mostrar os dentes - ou devo dizer senhorita Manchery ? - seu sorriso se torna sarcástico e eu devo estar mais branca que um papel.
- Quem é você? - é a única coisa que consigo dizer.
- Ah claro! Deixe eu me apresentar formalmente - ele se levanta e vem até a mim e faz uma pequena reverência - Principe Frederic de Holdland, sou filho do Lord Hold.
Eu não sei como reagir, não sei se o abraço eufórica como costumamos fazer aqui ou se o trato da forma que aprendi em meus dias de realeza. Decido pela segunda opção e faço uma reverência a ele.
- Senhor Hold. Temo que esteja aqui não apenas para tomar chá.
- Claro que nao minha querida, estou aqui para te levar embora, meu pai deseja vê-la.
