Plano: Tome vergonha na sua cara e se declare, Namjoon

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Como sempre, eu sou a atrasadinha do rolê! Feliz aniversário, NamKimmie!!! Que tudo de bom aconteça na sua vida, de coração.

Espero que goste e por favorzinho, diz o que achou dessa tentativa de te fanficar com seu utt.

Traduções das partes em inglês no final do capítulo, galera, boa leitura!

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Foi num dia chuvoso que Kim Namjoon tomou coragem para fazer o que estava prometendo a si mesmo há meses. Ele se sentiu inspirado assim que viu aquele incrível sorriso de apreciação com o som da chuva. A mulher que admirava fechou os olhos por um momento, na frente do computador, como se não estivesse dentro de um prédio fechado há horas e já cansada de trabalhar. Ela, que suavizou a expressão com aquele barulho reconfortante, sem saber que fez o coração do homem disparar a ponto de ele ter medo de todos no escritório ouvirem.

Se sentiria um pouco adolescente? Sim. Mas o que é mais inspirador e intenso do que um amor de adolescente? Foi nesse dia que ele bolou o plano Tome Vergonha Na Sua Cara E Se Declare Namjoon (Plano B, não queiram saber como o Plano A foi um desastre. Mas, envolveu copos de café quente, manchas de roupa e um CPU queimado.)

“Não vai embora, Namjoon?”

Era ela. Sempre o pegando no flagra distraído a ponto de não perceber que já era hora de ir para casa.

“Já tô indo, Kim. Você não acha engraçado quando as pessoas te chamam de Kim? É meu sobrenome.” O rapaz puxou assunto com algo muito aleatório, como sempre faziam enquanto se dirigiam ao elevador.

“Kimberly é muito longo. Prefiro assim mesmo.” A mulher respondeu desviando o olhar para baixo devagar, o que ele achava ser sinal de timidez. “Você começou o livro que te indiquei?”

Ao saírem do cubículo apertado que era aquele elevador, Namjoon dissertava sobre o que tinha achado dos primeiros capítulos, enquanto tentava não dizer à ela que só não havia terminado ainda porque a sua pessoa ocupava muito espaço em sua mente.

Pensou que iria protagonizar um cenário romântico em que oferecia seu guarda chuva a mocinha, mas ela tirou um da bolsa e só então ele notou que não havia trazido o seu. Bem, ele não ligava de ser salvo...

“Você quer vir comigo? Pela sua cara de desespero, não lembrou te trazer nada, certo?” Kimberly ofereceu sorrindo, aquele sorriso bem específico de quando ela estava rindo dele, ainda que não fosse de um jeito ruim. Ele admitia que vivia esquecendo as coisas por aí.

“Não lembrei.” Ele concordou, coçando a nuca, um pouco desconcertado.

No entanto, antes que pudesse aceitar a carona, seu amigo e colega de apartamento, Seokjin, buzinou de carro na frente do prédio e impediu. De todos os dias em que ele poderia buscá-lo, tinha que ser dessa vez?

“Bem, não foi dessa vez.” Ela pareceu lamentar, e retribuiu educadamente o aceno que viu pela parabrisa. “Até segunda.”

Assim que sentou no banco do passageiro, Seokjin levou um beliscão no braço e demorou a entender o motivo do amigo estar com uma cara tão brava até ele explicar:

“Só por ter atrapalhado meu momento de donzela em perigo, você vai comprar o que eu preciso pro meu plano.”

[...]

Ao botar os pés na entrada da empresa onde trabalhava, Kimberly não imaginava que o dia não seria como todos os outros. Estava acostumada com a rotina e dias repetitivos, apesar de tudo.

Happy Birthday, Ami! (One shots de aniversário)Onde histórias criam vida. Descubra agora