ᴇɴᴏʟᴀ ʜᴏʟᴍᴇs

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CORA POV

Tewks ficou me esperando debaixo da janela para quando eu caísse ele me segurasse.

— Uou. — eu cai diretamente nos braços de Tewkesbury, que me pegou com firmeza.

Nós corremos para o automóvel, me sentei do lado de Tewkesbury.

— Seus sapatos. — Tewks me entrega um par de sapatos "masculinos".

— Obrigada. — eu os pego.

— Enola, você sabe pilotar essa coisa? — eu digo preocupada.

— Eu tenho uma noção. — ela diz enquanto arranca o colarinho do vestido.

— Não é por nada não, mas eu não quero morrer, não agora. — eu falo com os olhos semi-cerrados.

E então, Enola dá partida no automóvel... E vai direto para um arbusto.

— Cuidado, cuidado. O arbusto! — Tewkesbury grita.

— Touche! — eu digo quando batemos no arbusto.

Mas logo voltamos a estrada.

— Enola! — fala Tewkesbury com sua voz falha.

— Dane-se a etiqueta! — fala enola, me fazendo rir.

— Obrigada. Isso foi... Vocês me salvaram. A maior parte foi ideia da Cora, mas vocês me salvaram. — diz Enola, me fazendo soltar uma risadinha.

— Por nada. — eu digo.

— De nada. Eu acho. — fala Tewkesbury.

— Eu não gostava nada de lá. — ela disse.

— Não, claro que não. — Tewkesbury fala em um tom calmo.

— Aquele lugar me deu calafrios. — eu digo simples.

— Agora, vamos voltar para londres e achar um esconderijo adequado. — Tewkesbury diz, e Enola vai parando o automóvel.

— Por que você parou? — eu questiono a garota.

— Enola, não sei qual é seu plano... — Tewkesbury fala confuso e com um pouco de medo. — Enola...

Enola parecia não escutar, me preocupou, mas eu sabia que ela ia se superar como sempre faz.

— Temos que ir pra Basilwether. — Enola fala firme.

— O que? — Tewkesbury parecia assustado e eu não tiro motivos dele.

— Enola, é arriscado, vamos por a vida do lorde e as nossas próprias nisso. — eu falo, mas nesse momento, eu não tinha mais nada a perder, só a minha dignidade, mas quem liga pra isso?

— Aconteceu uma injustiça. É hora de concertar alguns erros. — Enola diz tirando um jornal de seu vestido. — Se quiser um culpado, encontre o motivo.

Eu chego mais perto de Tewkesbury para conseguir ler o que há no jornal.

— Não entendo. — fala Tewkesbury.

Não vou negar, estou com medo do que possa acontecer com Tewkesbury, tenho medo de perde-lo... Mas eu não sei o por que.

— Quando ia assumir seu cargo de lorde? — eu falo, acho que estou começando a entender.

"eu sou visconde Tewkesbury".

Começo a me lembrar...

— Imediatamente. — fala Tewkesbury ainda observando o papel.

"O voto é para todos!" Me lembro de uma multidão gritando isso no centro da cidade.

— Como meu pai. Eu seria a favor. — Tewkesbury confirma ainda confuso. Suas palavras me fazem soltar um sorrisinho.

ᴜᴍ ᴘᴏɴᴛᴏ ᴅᴇ ʟᴜᴢ - ᴇɴᴏʟᴀ ᴇ ᴛᴇᴡᴋsʙᴜʀʏOnde histórias criam vida. Descubra agora