melissa
Desci do carro de forma desesperada assim que paguei o motorista. Aquele era o melhor hospital de São Paulo e eu tinha certeza de que Yuri estava lá.
Assim que me aproximei da porta, ele saiu de dentro do local. Estava com um braço engessado e seu rosto perfeito... seu rosto! Seu rosto completamente comum estava com alguns arranhões, perto dos olhos e da boca.
— Melissa! — Ele sorriu animado. — Mãe, eu já vou para o carro, ok?
— Não demore! — A mulher elegante disse com autoridade, em seguida sorriu para mim e se afastou.
— Eu sabia que você iria se preocupar comigo. — Ele riu convencido, que babaca.
— Eu na verdade vim aqui para... visitar a minha avó.
— Sua avó morreu faz mais de um ano, você não sabe mentir. — Como ele sabia daquilo?
— Eu na verdade só vim porque joguei aquela praga em você, foi só peso na consciência.
— Vou fingir que acredito. — Ele deu de ombros. — Você está a pé? Minha mãe pode te dar uma carona.
— Não precisa! Eu vou chamar um uber.
— Não vai negar o pedido de um jovem que quase quebrou o braço, não é? Não se esqueça de que foi culpa sua!
Graças a chantagem emocional que ele decidiu fazer, acabei aceitando a carona. Havia sido completamente constrangedor estar no mesmo carro que a mãe dele enquanto Yuri fazia algumas piadinhas de mal gosto sobre a nossa relação, eu só queria morrer enquanto a mulher ria das idiotices do garoto.
Só então percebi que estávamos em um condomínio luxuoso. A casa dos Monteiro da Silva parecia mais um palácio, mil vezes maior do que a minha humilde casinha. Eu estava deslumbrada com tanta luxuria que mal percebi a situação.
— Ei! Por que me trouxe para a sua casa? — Cruzei os braços irritada, assim que a mãe dele entrou na casa.
— Tem uma coisa aqui que pertence a você, eu só quero devolver.
Mesmo que eu não confiasse no garoto, resolvi entrar na sua casa afinal minha pequena arma de choque estava na bolsa pronto para ser usada. A casa deles era ainda mais luxuosa por dentro e eu havia feito questão de reparar em cada detalhe.
Logo estávamos subindo as escadas para entrar em seu quarto e era óbvio que eu havia ficado perto da porta, enquanto ele ria da minha atitude.
— Você age como se eu fosse um estuprador.
— Eu não te conheço! Quem me garante que você não é?
— Não vou fazer nada que você não queira. — Ele piscou, fazendo com que eu revirasse os olhos e cruzasse os braços.
— O que você ia me entregar? Preciso ir para casa!
— Pode me ajudar com a gaveta? — Ele me encarou.
Bufei e então caminhei até a sua escrivaninha, eu jamais o ajudaria se o seu braço não estivesse engessado. Enquanto eu puxava a gaveta, reparei que ele estava totalmente próximo a mim, nossos corpos estavam literalmente colados e ele usou sua mão não machucada para segurar o meu rosto.
— Você é linda. — Ele sorriu, enquanto encarava os meus lábios. Minha única reação foi empurra-lo pelo peito com toda a minha força.
— Eu hein garoto, me erra!
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virgin girl, yuri alberto.
Fanfiction"isso é um erro. eu não quero mais, yuri!" melissa era a única das suas amigas que ainda era virgem e visando unir o útil ao agradável, resolveu vender sua virgindade em um site. o que ela não sabia era que seu comprador seria yuri alberto, o jogado...