doze

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yuri

Melissa Del Bianco era definitivamente a garota mais engraçada que eu já havia conhecido. Além de ela não sentir o mínimo de atração por mim, ela também ficava extremamente nervosa quando rolava um clima.

— Eu hein garoto, me erra! — Ela disse irritada, após me empurrar. Ela era forte.

— É só um beijo Melissa, não vai me dizer que também nunca beijou?

— Eu já beijei sim mas eu jamais beijaria você. — Ela deu de ombros, como ela podia ser tão durona? Melissa não cedia a nenhuma das minhas investidas.

— Ok, já entendi. — Dei de ombros, enquanto ela parecia irritada.

Peguei o envelope dentro da minha gaveta e então joguei para ela, vendo ela jogar na minha cama ao perceber que aquilo era o dinheiro que ela havia deixado no meu carro.

— Para de me tratar como se eu fosse uma prostituta.

— Eu comprei a sua virgindade Melissa! Só estou pagando o que eu te devo. — Aumentei o tom de voz, vendo ela arregalar os olhos.

— Cala a boca! Já pensou se a sua mãe escuta? — Acabei rindo, ao ver o quão desesperada ela estava.

— Já que não quer transar comigo, pode ao menos me ajudar no banho? — Sorri malicioso, vendo seu rosto ficar vermelho. Ela era muito engraçada.

— Nem nesse estado você consegue parar de ser um pervertido?

— Eu não preciso do meu braço para te satisfazer. — Ela deixou seu queixo cair, me deixando com ainda mais vontade de rir.

— Já chega, eu vou para casa.

A garota ameaçou sair do meu quarto mas eu corri até ela, a prendendo na parede com o meu braço que ainda tinha força.

— Se não me soltar agora, eu vou quebrar o seu único braço que ainda funciona. — Ela ameaçou.

Céus, Melissa era incrível.

— Eu sei que não vai.

— O que eu fiz para merecer esse encosto na minha vida? — Melissa suspirou, fazendo com que eu sorrisse para ela.

— Você vendeu a sua...

— Era uma pergunta retórica! Eu não queria a sua resposta. — Ela comentou raivosa.

Melissa conseguia ser ainda mais bonita quando estava irritada. Era óbvio que eu estava atrás dela apenas para que a gente transasse mas eu jamais deixaria de reparar no quão linda e incrível ela era.

— Tem uma forma de você se livrar de mim para o resto da sua vida.

— Me diga, eu estou muito interessada. — Ela deu de ombros. — Aliás, pode me soltar primeiro? Isso está bem desconfortável.

Estávamos na porta do quarto, enquanto eu segurava o seu corpo com o meu mas era claro que eu não deixaria ela sair tão facilmente.

— Estamos aqui por uma razão! Você me deve algo, então... pegue o dinheiro e transe comigo, aí eu não te perturbo mais.

Esperei a sua atitude exagerada mais uma vez mas tudo o que ela fez foi suspirar.

— Isso vai ficar só entre nós, jura? — Ela me olhou nos olhos, ainda surpreso acabei assentindo. — E eu não quero o dinheiro, vou me sentir uma prostituta de luxo dessa forma.

— Eu entendo! Contanto que você não me processe depois. — Eu ri, afinal aquilo era uma regra do site.

— Ótimo! Mas primeiro, vamos esperar você melhorar do acidente.

virgin girl, yuri alberto.Onde histórias criam vida. Descubra agora