Prisão ou recomeço?

Capítulo 2

-O que houve Antônio, por que está tão nervoso assim? -Perguntava Bruno
-Meu pai... -Em meio a choros Antônio tenta falar
-Desembucha Antônio. -Fala Gustavo
-Não posso contar agora, depois conto tudo para vocês. -Diz Antônio se dirigindo para a porta
Bruno corre, segura o braço de Antônio e fala:
-Onde você está indo?
-Não devo ir mais para a festa, fala para os meninos irem para casa. -Diz Antônio se soltando
Ao ver Antônio sair pela porta do shopping, Bruno volta até a loja e comunica aos meninos. Porém antes deles irem embora, Bruno vai até a atendente e pergunta:
-O que aconteceu aqui?
-Todos os cartões do seu amigo foi bloqueado, senhor. -Responde a moça
Bruno ainda mais confuso pega o seu cartão e paga as roupas que Antônio havia escolhido.
Enquanto isso, Antônio que havia saído furioso do shopping, liga para seu motorista e manda ele ir buscá-lo o mais rápido possível.

** 10 minutos depois **

-Onde você estava que demorou tanto? -Gritava Antônio ao motorista
-Senhor, eu vim o mais rápido possível. -Dizia João
-Não importa sua opinião, você apenas deve me obedecer! Agora entra no carro e me leve para até a empresa do meu pai, ouviu bem??
-Sim senhor, chegaremos lá em breve.
-Não acredito que aquele idiota foi capaz de fazer isso comigo. -Resmunga Antônio ao entrar no carro
-Disse alguma coisa, senhor? -Pergunta João
-Não, para de prestar atenção em mim e faça o seu trabalho ou será demitido!
-Sim senhor.

** 1 hora depois **

-O que falta para estarmos na empresa daquele infeliz? -Grita Antônio
-Calma senhor, já estamos chegando. -Diz João tentando acalmar Antônio
Se passam mais alguns minutos e finalmente eles chegam na empresa.
-Não ouse sai daqui! -Diz Antônio
-Sim senhor, mas antes de entrar lá, tenta esfriar um pouco sua cabecinha.
-Cale a boca, você não é ninguém para me dar conselho.-Diz Antônio se virando para a empresa
Sem dar nenhuma explicação para ninguém, Antônio vai entrando na empresa. Até que chega no andar do escritório de seu pai sendo interrompido pela secretária.
-Onde pensa que está indo rapaz? -Perguntava a secretária
-Eu vou onde eu quiser, sou filho do dono dessa merda! -Diz furioso
-Seu pai não quer que ninguém perturbe-o, está em uma reunião.
-Não ligo para nada que meu pai diz, eu quero entrar e vou entrar! -Diz Antônio se soltando das mãos da secretária
Antônio abre a porta com força e depara com uma situação inimaginável.