the hollow - AU (Em revisão)

the talk

Adam acordou estranhamente bem naquele manhã, abrindo os olhos com calma e sentindo a luz do sol em seu rosto, ele cobriu o resto com as mãos, só lembrando depois que não estava em sua casa. Ele olhou para frente, vendo que Kai já estava acordado e estava comendo panquecas que foram misteriosamente trazidas para lá, não sabia o que tinha acontecido, mas era provável que algum mordomo tivesse levado isso

O acastanhado ouviu o som da voz de Kai rápida e alta nos seus ouvidos, o que o irritou um pouco por estar com sono, mas não que pudesse o culpar, ele realmente tinha agido de forma bem estranha na noite anterior. Abraçar Kai realmente deve ter sido uma forma de superar um pouco Reeve, já que se sentiu um pouco melhor depois disso, as lágrimas já haviam caído, tinha dormido abraçado com alguém que começou a confiar... achava que estava indo muito bem na superação de tudo isso que tinha acontecido

- Não se preocupe Kai, não estou bêbado e sinto muito ter te abraçado ontem, acabamos de nos conhecer, se você se sentiu desconfortável, eu sinto muito - Adam soltou um suspiro, realmente seria horrível se o garoto não tivesse gostado do contato, se sentiria péssimo, pois estaria o usando para superar Reeve, alguém que ele seuqer conhecia ou entendia a história, Kai já havia sido legal o suficiente o deixando ficar durante a noite, mesmo que Adam fosse um completo desconhecido - Eu estou indo, sinto muito qualquer coisa

O forte lembrou que não trouxe nada para a casa de Kai, então ele só precisava ir embora, agora, como? Seria um mistério. A mansão era gigantesca, se lembrava muito bem de ter passado por corredores e muitos outros corredores para chegar ao quarto do ruivo, que agora tinha uma cara meio confusa no rosto, Adam sentiu a mão de Kai agarrar seu pulso, olhando para seu rosto, ele não parecia triste nem nada, consideraria que isso era uma boa coisa, pelo menos ele não havia se sentido desconfortável por ontem

- Sabe, eu realmente achei estranho, porque cara, foi! Mas eu gostei, foi o primeiro abraço que ganhei de forma espontânea e eu achei uma boa sensação, mesmo tendo vindo de alguém que conheci a algumas horas. Não precisa se desculpar cara, tenta não se desculpar por qualquer coisa que faz, não foi sua culpa - O ruivo estava falando com um sorriso, o que Adam não pode deixar de corresponder a isso, se sentia estranhamente bem perto de Kai, no mesmo tanto que se sentia bem perto de Mira, devia significar que uma amizade incrível poderia nascer disso. O de cabelo castanhos sorriu de forma tranquila ouvindo o discurso do menino de sardas, se sentia feliz por ele ter entendido - Isso mesmo! Seu sorriso é lindo Adam, não devia deixar de sorrir nunca. Sabe, eu não venho saído muito para lugares com pessoas principalmente, então, se você quiser ir tomar um sorvete alguma hora, eu ficaria bem feliz em ir contigo, principalmente com você não estando muito bem

O de coração quebrado sentiu um ar que nem sabia que estava segurando sair de seus pulmões, significava que Kai realmente queria ter a amizade dele e se sentiria bem em poder conversar mais com esse amigo e desabafar com ele, era assim que se fazia amizades? Chorar, ir na casa de alguém rico, esperar ele aparecer com um guarda chuva, te levar para dentro, jogar video games, abraçar ele sem motivo e pedir desculpas? Parecia verídico.

- Muito obrigado Kai, de verdade... - Adam sorriu levemente, levando um pouco de tempo para assimilar o fato que Mira deveria estar esperando ele, provavelmente muito preocupada com tudo que tinha acontecido, até porque ele saiu daquela casa chorando - Ruivo, eu preciso ir! Adoraria ir a uma sorveteria com você, mas eu realmente preciso ir, minha irmã deve estar louca atrás de mim

Ele ouviu a risada doce de Kai nos seus ouvidos, sentindo o aperto em seu pulso afrouxando e logo sentiu o puxão em seu braço, o pirocinetico estava o levando para fora, enquanto comentava um pouco sobre a história das pinturas que adornavam sua casa, o que fez com que Adam soubesse o quão inteligente era esse garoto, não imaginava o que ele deveria ter sofrido, as pessoas geralmente não aceitam pessoas diferentes, e ouvir um garoto de 18 anos falando sobre pinturas antigas e sem contexto nenhum, devia realmente fazer com que as pessoas achassem que ele era esquisito, mas Kai era ele mesmo e Adam sentia o conforto na voz dele em falar sobre o que gostava

Os garotos sairam juntos da casa, com o castanho pedindo o número de Kai enquanto saia, com a promessa que lhe mandaria mensagem para o chamar e combinar o dia exato para a saída na sorveteria dos dois. Adam pediu um uber, se sentando na calçada enquanto esperava, vendo que o ruivo o observava da janela da mansão, o castanho acenou com um sorriso, o que o outro retribuiu alegramente, se despedindo quando o carro chegou