Oi? Pera? Já é capítulo 50? Como assim eu não iniciei a casa dos 40 ontem? Estou começando a temer o tamanho dessa fic... Acho que tá na hora de começar pensar em um final kkk, alguém concorda?
Desafio: Crie um capítulo de uma conversa entre um homem e uma adolescente ingênua sobre sexualidade e orientação sexuais sem parecer um artigo do Google.
N° de Tentativas: 3
Resultados: Falha miserável.
AVISO: Este capítulo pode conter assuntos delicados e sensíveis.
AVISO²: Este capítulo não foi feito com intensões de machucar, opinar ou insultar qualquer pessoa ou suas escolhas.
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Xernobius é um homem que gosta de se cuidar, seu trabalho é exaustivo e pede muito de sua paciência e compaixão.
Ama o que ele faz. Ser psiquiatra, não é para qualquer pessoa, é preciso ter paciência, compaixão e o interesse na melhora do seu paciente. Acredite, nem todo profissional tinha essas qualidades, muitos visavam apenas o dinheiro e não se interessam para com seus pacientes.
Apesar de todos os seus anos tratando pacientes, a garota sentada a sua frente, era um enigma do qual ele adorou participar.
Entende que não deveria ter se apagado tanto a garota. Ela sequestrou sua filha, causou o caos e matou ainda mais. No entanto, tudo que ele conseguia ver ao longo dos meses, é uma adolescente que pouco a pouco estava progredindo e se conhecendo a passos de bebês, tendo finalmente a chance de ser apenas uma menina como deveria ser.
Talvez seja favoritismo. Não é como se fossem aponta-lo mas, se viu caindo aos poucos por ela, comprando seus doces favoritos e fechando os olhos para o que provavelmente seria o problema para sua filha lidar depois com tanto açúcar, pegando itens de pelúcia ou algum outro mimo, assim como uma espécie de avó babão.
É exatamente por esse cuidado, que ele não a manda para casa, dizendo que está com uma dor de cabeça tão forte que o fez pegar um dia de folga para descansar.
Ele já estava melhor, porém, Cassandra quase lhe ordenou para ficar em casa e relaxar, esquecer o trabalho por hoje e talvez ganhar um ar que não viesse de uma janela de escritório, apenas relaxar. Teria que lidar com sua mulher depois, pois certamente não deixaria Jinx na mão.
- Então, no que posso te ajudar hoje, querida?
Jinx está em uma poltrona enorme de couro marrom bem tratado em seu escritório, suas pernas cruzadas e encolhidas, cotovelo direito no encosto e a outra brinca com os fios gastos de sua roupa. Tudo nela diz que está confortável, mesmo, ele sabendo que sua mente não está passando a mesma mensagem.
Quando ela fica calada por um momento, à observa organizar seus pensamentos em silêncio o mais calmo e receptivo possível.
- Eu... - Ela começa - Tenho sentimentos, eu não entendo eles...
- Que tipo de sentimentos? - Pontua batendo com a caneta levemente em seu caderno. - Aqueles que você quer se machucar?
- Não... Eu nunca mais tive... - Ela corta a fala subitamente ao olhar para sua mão, como se lembrasse de algo. - Não é sobre isso. - Muda de assunto.
Ela não negou, percebe. Admitir que teve esse tipo de pensamentos recentemente mesmo implicitamente já era algo o qual eles poderiam ter que trabalhar no final de semana, em sua consulta oficial semanal e algo com o qual ele deveria conversar com sua filha e Vi, não podiam deixar o que quase aconteceu em seu aniversário se repetir.
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REDEMPTION (Jinx, Caitlyn X Vi)
Roman d'amourQuando Silco morre por suas mãos, Jinx sabe que ela voltará a ser o que a vozes na sua cabeça dizem que ela é: Azar. Sem ninguém para ama-la e amar de volta, Jinx acha que é melhor desistir. Vi só quer sua irmã de volta, mesmo que isso signifique qu...