Pokémon Restructure - Arco Kanto

Desafio ao Dojo Saffron

Após se despedir de Ritchie, o grupo segue para a cidade de Saffron. Como dito pelo garoto, três dias depois de terem partido, eles chegam pela noite na entrada oeste da cidade.

— Finalmente estamos aqui! – sorri Ash.

— Pikachu! – Pikachu abre os braços em saudação.

— Teríamos chego um pouco antes se não tivéssemos feito aquelas paradas longas. – reclama Misty.

— Mas Misty, precisa admitir que isso foi bom para treinarmos. – apazigua Serena – Afinal, Ritchie disse que o Ginásio de Saffron é um dos mais difíceis.

— Ela está certa. – diz Brock – Pokémon do tipo Psíquico são muito difíceis de se lidar.

— Eu sei que não tenho nenhum Pokémon que tenha plena vantagem contra eles, mas eles também não tem muita desvantagem. – comenta Ash – Quer dizer, exceto Bulbasaur e Primeape.

— Bulbasaur é parte Venenoso, e Primeape é tipo Lutador, nada recomendáveis contra Psíquicos. – fala Misty.

— Por ora, vamos ver o que a Leaf quer com a gente. – diz Ash, encerrando a conversa.

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O grupo começa a andar pela cidade de Saffron, vendo o quanto de vida havia naquela cidade grande, embora os espantasse o fato de não verem tantas pessoas assim na rua.

— Achei que pra maior cidade de Kanto, este lugar seria bem mais animado. – comenta Serena – Lumiose costuma ter mais movimento.

— Lumiose é a maior cidade de Kalos, certo? – pergunta Misty para relembrar.

— É a capital, afinal, famosa pela Torre Prisma. – responde Serena.

— Seria um lugar que eu adoraria ver... – comenta a ruiva.

— Cidades a parte, vamos para o Centro Pokémon. – diz Ash – Na certa, Leaf deve estar lá. Só não posso dizer o mesmo do Gary.

— Ele não ficaria no Centro? – pergunta Serena.

— Do jeito como aquele cara gosta de ostentar? Não mesmo. – comenta Ash – Na certa deve estar enfiado em algum hotel, se aproveitando da grana do pai.

— Que tal irmos logo em vez de demonstrar animosidade, Ash? – sugere Misty, então Ash segue quieto até o Centro, que se mostrava ser o maior que eles já viram até o momento.

— Esse deve ser um super-hospital. – comenta Serena.

— Justamente por esta ser uma cidade grande, deve ter treinadores de muitos lugares que vem pra cá. – diz Brock – O Centro é tão grande justamente para se adequar ao fluxo constante.

— Explicação lógica. – comenta Ash – Vamos nessa então. – ele diz, e o grupo adentra o CP, vendo a Enfermeira Joy no balcão.

— Olá, bem-vindos ao Centro Pokémon de Saffron. – saúda a enfermeira, que tem as mãos tomadas por Brock.

— A sua saudação, minha querida, é como o mais belo canto que se ouve depois de se estar perdido no mar da solidão, e então surge um anjo como você que traz de volta a esperança na vida e no eterno amor...

— Chega, marinheiro. Volte à terra firme que esse navio afundou! – brada Misty, puxando a orelha de Brock.

— Hehe... – sorri Ash com uma expressão sem graça – Queríamos dois quartos para a noite, por favor.

— Sim, claro. Vou pegar as chaves.

— Ei, Ash! – Ash e Serena ouvem uma voz feminina e se viram, encontrando a conhecida figura de longos cabelos castanho-escuros.