Mewtwo Contra-Ataca - Parte 3

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No laboratório de clonagem, onde ainda estavam os Rockets, eles viam as Pokébolas surgindo uma a uma pela esteira, e ao verem elas adentrando a máquina, já imaginavam o que viria, pelas imagens que surgiam na tela.

— Nidoking... Gyarados... Onix... Dewgong... Hitmonlee... – iam dizendo Jessie e James, enquanto os clones iam surgindo e espocando nos tubos de estase.

— Sandslash... Vileplume... Psyduck... Vaporeon... Braixen... – ia contando Meowth, enquanto não saia de perto de seu próprio clone. Mais Pokébolas iam chegando, e a Equipe Rocket logo ouve também suspiros humanos vindo da esteira. Jessie e James apenas olham, sem imaginar o que poderia acontecer.

— Ah! – aponta Jessie, quando após as últimas três Pokébolas, Ash e Serena aparecem deslizando pela esteira.

— Pirralhos! – exclama James, quando Ash e Serena lutam para se equilibrarem na esteira.

— Não tenho tempo pro seu lema idiota! – brada Ash, atirando-se sobre a Pokébola negra que prendia Pikachu, e sendo arrastado pra dentro da máquina.

— Ash, cuidado! – Serena se equilibra rapidamente e vai atrás de Ash, agarrando dois dos braços mecânicos que tentavam expulsá-lo. Porém, um leitor de DNA que se incrustra na Pokébola consegue absorver o mínimo necessário do DNA de Pikachu, o que é comprovado quando Jessie e James olham pra tela.

— Quem é esse Pokémon? – indagam os dois, reconhecendo a figura – É o Pikachu!

— Vocês... não vão... levar... o Pikachu! – Ash fazia de tudo para manter Pikachu a salvo; Serena, preocupada com seus Pokémon também danificava alguns braços robóticos dentro da máquina, mas sua atenção é atraída quando a Aura de Ash brilha mais uma vez, de forma inconsciente, o que ajuda o garoto a finalmente puxar a Pokébola negra pra longe e causar um dano irreversível à máquina de clonagem. Ash e Serena saem dali finalmente, destruindo mais braços mecânicos ao forçarem sua saída. Nisso, caem na esteira e a Pokébola se abre, libertando Pikachu.

— Pikachu! – Ash sorri. Pikachu abre os olhos e se vira, encontrando Ash e Serena e imediatamente correndo até eles, abraçando-os.

— Pika-pi!

— Fico feliz que você esteja bem. – sorri Ash. Naquele momento, Jessie, James e Meowth percebem algo: os clones pareciam começar a chocar de vez e despertarem. Um a um, cada um dos Pokémon clones vão saindo dos tubos de estase e se encaminhando pra fora do laboratório.

— São falsificações fabulosas...

— Mandem os clones... – balbucia Meowth.

— Mas onde estão os originais? Braixen e os outros... – indaga Serena. Nesse momento, o curto-circuito na máquina torna-se crítico e uma explosão se faz ouvir. As Pokébolas negras começam a pipocar de vários lugares, soltando os Pokémon capturados.

— Olhem! – espanta-se Jessie.

— São os originais! – exclama James. Um a um, todos vão saindo das Pokébolas, um tanto confusos sobre onde estavam. Duas Pokébolas normais também são liberadas, abrindo-se e mostrando Torterra e Electabuzz. Ash logo repara que seus Pokémon e os de Serena também saiam um a um.

— Pessoal! – brada Serena com um sorriso, e Braixen é a primeira a perceber.

— Brai? Braixeeen! – a raposa sorri e corre até Serena, abraçando-a com saudade. Sandslash, Gloom, Eevee e Dratini também fazem o mesmo, e Omanyte imediatamente se agarra firmemente a perna de Serena – Até disso eu estava sentindo falta!

— Omanyte, omanyte! – sorri Omanyte. Ash também é abraçado por Squirtle e Bulbasaur, com Charizard, Hitmonlee e Pidgeot bem próximos a eles.

— Pessoal... fico feliz de vocês voltarem. – sorri Ash, que no instante seguinte assume uma feição séria. Ele dirige seu olhar para a máquina de clonagem, assim como seus Pokémon.

Pokémon Restructure - Arco KantoOnde histórias criam vida. Descubra agora