Parte 4

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A casa de Dimitri é modesta, de piso único e com vários vasos de plantas espalhados pela casa. Ou ele ama plantas ou tem alguma mulher morando com ele. Espero que ele não seja casado, seria triste...

"Tem muita planta aqui... você gosta de plantas?" Digo rapidinho me preparando para o pior.

"Na verdade não, eu odeio" diz ele "Quem gostava era a minha mãe, ela não podia ver uma planta na casa de seus amigos que já levava para casa."

"Ah sim, e onde ela está agora?"

Dimitri balança o dedo indicador para o céu após colocar as chaves no seu lugar.

"Ah sim, entendi..." caminho até a cozinha, pois ele me guia.

"E aí, o que você quer?"

"Qualquer coisa, Dimitri" minha voz quase não sai "O que você come no seu dia a dia?"

"Você não vai gostar do lixo tóxico que eu como no dia a dia, haha"

"Como sabe? Nem tudo que reluz é ouro"

"Nem um mendigo comeria minha comida. Eu faço uma mistureba de tudo." ele abre a geladeira retirando uma bandeja "Devia ver o que eu faço com esse bolo de... Banana" ele tira a tampa.

"Não quero nem saber, eu gosto de bolo de banana assim do jeito que está."

"Então tá, tome a faca" ele a estende para mim "pode cortar do tamanho que quiser, não me importo"

Vejo o rosto de decepção do Dimitri quando tiro um pedaço que não é tão gordo.

"O que foi? Eu não sou afobado, mesmo que esteja com muita fome"

"Tá, tudo bem, só não se arrependa depois... quer dizer, pode se arrepender ... eu iria gostar muito se a gente se visse mais vezes"

O olhar dele me assusta mais do que a voz. Será que ele tá gostando de mim? Gente, nós transamos só uma vez...

"Tome!" ele tira uma jarra com um líquido amarelo "Suco de maracujá"

"Nossa, eu amo suco de maracujá, mas só se ele for bem feito."

"Não sei se tá bem feito, mas dá pra tapear."

Eu boto um pouco no copo de plástico e bebo. Tava muito doce. É óbvio que eu gosto de suco doce, contanto que esteja na medida certa.

"É, como você disse, da pra tapear" minha voz sai toda estranha. Dimitri me olha dando uns sorrisos. Eles tem umas covinhas, me faz lembrar alguém que vi em algum momento de minha vida ou quem sabe essa pessoa só tenha sido vista em um sonho aleatório meu.

"E então? Você e aquele cara... quanto tempo estão juntos?

"A gente já se conheçe desde criança, mas começamos um relacionamento na adolescência... eu tinha 16 anos, ele tinha 19... hoje eu estou com 18 e ele com 21"

"Ah, então vocês sempre ficaram juntos. Nunca teve outra pessoa além dele?"

"Não, nunca tive. Sempre fomos amigos, é tanto que eu nem o chamo de noivo. Foi estranho ouvir ele me chamando disso, mas eu gostei."

"Eu acho você muito jovem para casar e ainda mais casar com um cara que praticamente cresceu junto a você"

"Eu não vejo assim. Pode até parecer triste, mas as coisas que vejo na TV são bem piores. Eu gostaria de experimentar outros caras, novas experiências, apesar de que me sentiria culpado. De qualquer jeito não conseguiria me afastar do Cristiano, me apeguei a ele"

"Se sentiu culpado depois de ter transado comigo?" Diz ele me encarado com aquele olhar penetrante. Fico meio encabulado.

"Sim, um pouco..."

"Um pouco?"

"Não sei, eu gostei de transar com você... é estranho"

"É mentira, você não é exclusivo do Cristiano. Já te vi transando com outros caras por aí"

"Na verdade são eles que ficam querendo transar comigo... eu não sei bem do que se trata, as vezes acho que estou seguindo um extinto natural meu"

"E o que o seu extinto natural diz quando eu faço isso aqui..." ele pega meu braço com aquela mão quente e grande direcionado minha mão por cima do pau latejando dele sob a calça jeans... meu Deus, eu esqueci que era tão grande.

"Por favor, Dimitri, não faz isso. Eu estou noivo. Uma vez já é motivo de dor de cabeça para o Cris, mas a segunda vez é algo bem pior"

"Eu quero você, Fineias, deixa esse cara de lado. Eu sempre gostei de você desde quando cheguei aqui"

"Como assim? Eu nunca te vi..."

"Porque você nunca reparou em mim. Eu era feio para um caralho, mas agora que fiquei bonito eu tive coragem de chegar em você" Extremesso. Ele aperta bem forte meus braços os juntando... meus Deus do céu, que cara é esse? Ele é um gostoso e está louco por mim?...

"Dimitri, me solte! Você tá me machucando..."

Ele cala a minha boca com aquele beijo molhado dele, a língua parece ter uma energia cósmica que me arrepia do cabelo até as plantas dos pés. Ele me joga contra a parede como se quisesse me devorar.

"Você é meu" diz ele "só meu"

Após falar isso ele simplesmente abre meu zíper, se agacha e põe todo o meu pênis dentro de sua boca, ele chupa muito bem, com vontade. Esse filho da puta não quis me trazer aqui para me dar comida, ele quer me fazer gozar. Eu achei que fosse beber o leite dele - da caixa - mas é ele que vai beber o meu.






Me Coma Aqui e Agora (Conto Erótico Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora