COLETANÊA DAEMYRA

V - Parte III

Oiee, pessoal!!

Aqui estou eu e trago a parte (e ultima, amem!!!) para vocês. 

Peço desculpas pela demora, porem foram dias bem corridos no serviço. Mas agora, está prontinha e recém saída do forno. 

Tenho algumas explicações. O inicio realmente não começa de onde parou. Vamos voltar um pouquinho no tempo e teremos duas cenas que aconteceram antes, explicando algumas coisas. 

Outra é que eu gostaria de que ficassem cientes que na parte da Rhaenyra tem um gatilho. eu peço, para quem não se sinta bem para ler, não leia. Eu escrevo para que as pessoas gostem, fiquem bem e não desejo que minhas palavras causem um mal. 

Rhaenyra, em sua dor, tem pensamentos e cogita a possibilidade de suicídio. então, mais uma vez eu peço, caso não se sinta a vontade para ler, não leia. 

É dificil para uma autora pedir isso aos leitores, mas o bem estar de vocês está acima de tudo!!

Muito obrigada por acompanharem e por todos os pedidos pela parte III. 

Espero que gostem e boa leitura!

D&R

O sol já estava se escondendo e o jovem príncipe rebelde estava pronto para aventurar-se mais uma noite nas ruas da cidade.

A corte era extremamente tediosa e em nada se comparava com as maravilhas da cidade a noite.

As paredes da Fortaleza Vermelha sempre o sufocaram. A formalidade, as regras, a rigidez, hipocrisia e conspiração eram insuportáveis. O povo comum o atraia. Então, desde muito novo, aprendera a andar por entre as passagens secretas, entrando e saindo do castelo quando bem entendia. Ninguém conhecia aquele lugar como ele.

Descendo as escadas despreocupadamente, encontrou seu pai. O príncipe não sabia, mas seu progenitor estava esperando justamente por ele e tinha planos que o envolviam.

Seu pai, um segundo filho, era agora o príncipe de Dragonstone, o que significava que um dia Viserys seria rei. Os deuses e suas vontades eram realmente um mistério.

- Até quando você continuará com isso, Daemon?

- Sinto muito, pai, mas desconheço do que sou acusado desta vez.

- Você implorou para retornar, deixando a sua recém esposa no Vale...

- Ela está mais feliz com a minha ausência, ouso dizer. – o corriqueiro sorriso apresentou-se nos lábios.

- Você está aqui unicamente porque seu irmão implorou para que estivesse em casa durante o nascimento da criança. Mas você pisa em seus anseios e em seus esforços quando despreza e ignora a existência da menina.

- Não sei porque tanto alarde... meu irmão continua incapaz de ter um filho.

- É a filha dele! Isso é tudo o que importa!

- Até quando? Pode não ser hoje ou amanha... mas as cobranças virão. E você sabe que Viserys não agüenta ser pressionado. Cedo ou tarde ele irá desmoronar.

- Você joga em nossa cara que o mandamos embora, que queríamos nos livrar de você, mas quando está conosco não há um mínimo esforço para fazer parte desta família! Você quer responsabilidades, você quer ser alguém aqui dentro, mas não faz nada para deixar essa vida de regalias, bebidas e meretrizes de lado! Não pode ter os dois, filho! Você precisa escolher e decidir se o seu lugar é nos bordeis da Rua das Sedas como um homem qualquer, ou aqui como um príncipe Targaryen, um neto, um filho e um irmão de rei... você pode ajudar a guiar Viserys, mas como fará isso se não consegue guiar a si próprio?