Capítulo 4

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Deco


Apontei para o carro e a garanto foi na mesma hora, Stefane é vinte e quatro horas falando da amiga é Mirela pra cá, Mirela fez isso, marcava e tudo pra levar ela lá pra casa mas sempre tinha uma coisa pra fazer ou ela desmarcava e não ia, e quando Stefane me mostrou a foto dela só fiquei no cabelo preto, era a única coisa que lembrava quando ela citava o nome dela, mas parando pra passar o olhar nela, toda gostosinha foi inevitável não preste atenção nisso

O cara segurando ela pelo braço, querendo força a barra com ela, o que me faz lembrar dela falando que estava incomodada com um cara, e foi por isso que Stefane me pediu pra vim busca ela, esse pela saco tava em cima e se ela falar que ele também forçou a barra com ela como forçou agora com amiga eu vou voltar e vou estourar a cara dele de bala, entro no carro batendo a porta, ligando o carro e começando a dirigir olho para Stefane que tá calada, ela já sabe o que eu vou pergunta, ela sabe que depende da resposta dela como vai termina essa noite pra ele

Eu: ele forçou a barra contigo Stefane? - ela me olha - fala pro pai se ele forçou a barra, que eu volto lá e resolvo isso. - ela balança a cabeça que não e começa a falar, ela não é maluca de me esconder isso, sempre deixei claro que em hipótese
Alguma ela mentisse pra me quanto a isso, se alguém mexer com ela, ela só precisa falar e eu resolvo

Ste: não, pai não forçou, ficou a noite toda no pé de Mirela, cara chato cortou o clima da gente, né mi? - ela olha para a amiga, e eu olho pelo espelho vendo ela concorda com a cabeça, toda lindinha ajeitando o cabelo - pai essa é a Mirela, aquela amiga que eu tinha falado, da faculdade. - Olho para ela e volto a prestar atenção no trânsito - esse é meu pai mi, pode chamar ele de Deco, ela é linda né pai? - pra caralho

Mi: Stefane para, tá me deixando sem graça. - ela fala olhando para me pelo espelho, com vergonha e eu gostei disso

Mirela é bonita não vou negar, chamou minha atenção quando vim deixar Stefane aqui mesmo de longe, e quando eu cheguei perto chamou mais ainda, o cabelo grande é o charme, ela tá patamar perfeito.

Eu: tô vendo Stefane. - olho para ela pelo espelho e ela fica mais sem graça ainda - vai pra casa?- pergunto e volto a presta atenção no trânsito novamente

Ste: não queria ir pra casa, a gente curtiu nada, bora com meu pai pra vk mi? - ela olha para a amiga - sério, tu vai amar o baile de lá.

Mirella: pode ser se não for atrapalhar... - ela me olha e eu encaro ela sem desviar o olhar, não vai atrapalhar nada, ela não sustenta o olhar e desvia olhando para a janela, volto a olhar para frente achando engraçado ela ficar sem graça com um único olhar meu

Ste: pode ser pai? - minha filha pergunta

Eu: pode Stefane. - Stefane foi conversando com ela até chegar na vk, a gente desceu e ela parecia que nunca tinha vindo em um baile, tava com medo era nítido, Stefane pegou na mão dela e veio me seguindo, virava pra trás a todo tempo, pra vê que não tavão mexendo com elas, não tem nenhum maluco aqui por que já conhecem quem é minha filha, não gosto de expor ela nesse meio mas tem alguns que precisa ficar ligado com quem tá mexendo, fiz sinal para o segurança que tava na escada fazendo ele ir para o lado liberando a nossa entrada

Subimos e eu não tirando o olho dela ela tava admirada com o lugar, tinha muito droga, arma, mulher, bebida, como em todo baile Stefane saio pra pegar bebida, não ficava preocupado com ela, quem tá a qui em cima conhece ela, e sabe que se encostar eu caio em cima matando, depois de acender o meu cigarro ando na direção dela chegando perto dela vendo ela de canto

Eu: tá com medo Mirela? - pergunto soprando a fumaça para o lado evitando chegar até ela e ela me olha com a carinha de quem tá curiosa - ninguém vai encostar em tu, fica suave. - ela balança a cabeça - nunca veio em um baile? - pergunto querendo saber mais da garota que tem idade pra ser minha filha, a mesma que chamou minha atenção no mesmo momento que bate o olhar nela mais cedo

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