8° Série.

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>__10__<

Eu olho para o
sol e vejo o
brilho do teu
sorriso, eu olho
para à lua e vejo
o brilho do teu
olhar, e aos
poucos náufrago,
nas ondas do teu
mar.

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Dia 3 de fevereiro

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Dia 3 de fevereiro. Ano de 2012.

Seus olhos se abriam e aquela imensa escuridão vasta ia tomando cor, uma luz cada vez ficava mais forte em sua visão, e então abriu inteiramente o olho, podendo enxergar seu quarto. Estava inteiramente coberta e por isso estava suando, de madrugada fez frio porém na manhã o clima se alternou para calor. Levantou da cama se espreguiçando, e bocejando. Olhou para fora tendo em sua visão o sol que raiava, te fazendo perceber que era de tarde. Pegou o celular para ter certeza e viu que o horário era 12:30. Suspirou fundo, não era grande surpresa, estava de férias, tinha dias que dormia em um dia e acordava no seguinte, não saindo do quarto por pelo menos três dias. Sua psicoterapeuta não aprova isso, mas você acha melhor, não tem mais nada de interessante para fazer.

Levantou-se, porém foi tão rapido que sua pressão caiu, fazendo seu corpo quase fazer o mesmo, mas você conseguiu se segurar na cabiceira de sua cama. Agora tonta, no caminho do banheiro tropeçou numa caixa, provavelmente uma de suas bagunças que havia deixado, e você foi direto ao chão. Com o acontecido, a caixa abriu e jogou um monte de objetos que tinha dentro dela, mas algo te chamou a atenção, uma foto que caiu ao seu lado direito. Bufando, arrumou seu corpo caído ficando sentada. Pegou a foto a observando, e percebeu que era uma foto sua, no seu aniversário de 10 anos. Isso te surpreendeu, olhava cada detalhe.

- Já faz quatro anos... - Disse baixo. - Eu devo ficar feliz, ou triste por essa época ter passado? - Pensou confusa. - Me-Meu pai estava vivo. Mas... Minha mãe também... E... Eu estava com meus amigos... Ne-Nesse momento eu estava feliz... - Falou triste, colocando a mão na máscara. - Eu não tinha que usar essa máscara... - Até que, memórias passaram rapidamente em sua mente, de seu pai, o jeito que sua mãe sofria, quem fez isso em seu olho. Sua respiração se perdeu alí mesmo. - Esquece, minha vida é uma merda de qualquer jeito. - Bufou se levantando, correndo ao banheiro.

Após fazer suas higienes matinais, encarou seu reflexo no espelho, seu olhar estava morto, sombrio, profundo em angústia, sua expressão era séria, sem vida. Olhou para a sua foto, você estava sorrindo, seu olhar era recheado de felicidade, de esperança, sua expressão era viva e alegre. E o motivo era claro, apesar da alegria aquele moletom que escondia as faixas amarradas no seu pulso continuava na época, não importa o quanto de felicidade era dado o seu sofrimento sempre esteve presente não importa o jeito, antes era presente no seu corpo pelas faixas e os ferimentos em que o seu pai e você mesma fazia em seu corpo, agora seu sofrimento se manifesta nos seus sentimentos, traumas e a dor em seu rosto. Parece que tem uma corda que é amarrada em você, a corda da angústia e sofrimento, e ela não te solta por nada, se você se livra da corda do pé ela agarra em sua mão, se você solta a corda da sua mão ela agarra no teu pescoço. Mas, tem uma diferença nas duas épocas, eles estavam presentes, sua mãe, Rodrigo e Ycaro. Pelo menos, antes eles afroxavam essa corda fazendo o aperto doer menos, mas, agora nem isso você tem. Por isso a felicidade era presente na foto, e agora não está presente no reflexo do espelho e a nenhum momento.

Você é meu porto seguro__ Imagine SaikoOnde histórias criam vida. Descubra agora