O início

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2021... 21:30 da noite

Eu tinha meus 19 anos de idade e ainda morava com os meus pais, eu tinha dinheiro. Muito, aliás eu podia me sustentar sozinha, só que eu gostava dos meus pais... Eu estava em um mercado local fazendo compras com a minha família até acontecer algo que eu não esperava.

- Pegou a margarina que eu pedi? Minha mãe disse colocando abacaxi enlatado dentro do carrinho

- Peguei, meu pai analisava o preço de algumas outras coisas.

Eu voltei com os doces, biscoitos e outras guloseimas que eu havia pego, sempre fui encarregada disso então eu não me preocupava muito com o essencial.

*Grito vindo do setor de carne*

Dei de ombros e continuei minha compra normalmente.

Minutos depois um açougueiro saiu correndo completamente ensanguentado pressionando seu pescoço.

- Puta que pariu.- foi o que eu pensei vendo aquela cena, corri pra onde meus pais estavam e coloquei os doces dentro do carrinho, o supermercado já estava virando um completo caos, ninguém pagava nada, e mais alguém foi mordido. Era uma moça, um pouco mais nova, loira e baixa, ela passou em um corredor vizinho ao nosso... Senti o gelo percorrer a minha espinha e subir até a escápula!

- Seguinte, eu conheço alguém que vocês não gostam nem um pouco, mas é a única opção.

Eu tinha um namorado, minha família odiava ele, desde os meus 14 minha família odeia ele, e agora eles vão ter que engolir a seco!
Pegamos o carrinho e saímos em direção a casa dele.

- Castiel!- Bati no portão olhando para os lados*

- Lua? Você tá bem? Porquê a euforia?.... Ah seus pais.

- Também não queríamos estar aqui- minha mãe disse com a arrogância dela.

Meu pai apenas o cumprimentou, e antes que eu pudesse falar mais alguma coisa. O Bob latiu, alertando de mais um morto-vivo a caminho. Entramos rapidamente e fechamos o portão, ficando temporariamente seguros dentro de casa.

- Alguém pode me explicar o que aconteceu? Castiel pegou um copo de água pra mim.

- O negócio é o seguinte, eu estava no mercado como eu tinha te dito antes de sair de casa mas o problema é que alguém mordeu o açougueiro e o açougueiro mordeu outra pessoa e essa outra pessoa mordeu outra pessoa.

- Ah tá bom então... Eu vou fingir que eu entendi. A mãe de Castiel sorriu

- Vai por mim tia, nem eu entendi.

Depois que eu consegui explicar tudo perfeitamente, fomos arrumar as comidas, pra não precisar assaltar mais mercados, engarrafamos, arroz, feijão, açúcar, sal, e outros tipos de comida.
Depois de alguns minutos eu me lembrei de algo importante e acabei derrubando meus fones no chão - Mimi! Subi a rampa do quintal de Castiel até sentir ele me puxar pelo braço.

- Aonde que você vai?

- Minha gata, ela ficou em casa!

- ... Droga

Castiel voltou pra dentro e pediu pra que eu esperasse, ele falou com os pais dele que colocaram a mão em seu ombro e disseram algo que não pude ouvir pois estava meio distante.

- Vamos, Castiel estava com uma... Uma arma?

- De onde que você tirou isso? - Apontei pro rifle dele.

- Te disse que iria até preso pra te proteger né? Pois bem, você pega sua gata, pega ração pra ela e pro Bob, e a gente volta pra cá o mais rápido possível.

Eu ia abrir o portão até que - Você vai de carro princesa.

A Guerra do anoitecer~[EM REVISÃO ]~Onde histórias criam vida. Descubra agora