Capítulo 12- The death

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-Happy here where have you buried all your...
Voltei a fechar os meus olhos lentamente e virei a minha cabeça para o lado da parede, Lua estava escovando os dentes e cantarolando uma canção que não tinha ouvido nem mesmo em campos divinos, só que passava uma boa energia quando ela cantava, acabei adormecendo de novo e acordei com ela me olhando enquanto tomava algo em uma xícara do Bart Simpson.

- Simplesmente angelical até em seu sono mais profundo... Bom dia Gabriel, tem coragem de levantar agora?

- Coragem eu tenho, só não me veio junto com a vontade. Ele deu um sorriso de canto.

- Loirinho sonolento.

- Seu cabelo... Porquê cortou?

- Não o uso longo desde os 8, retruquei balançando o still Mullet pra trás.

- Bem....ficou bem em você. Gabriel se virou para o outro lado da cama.

- Sabe que temos que ir né? Tomei um gole de chá.

- 5 minutos, ele se cobriu completamente.

Esperei os 5 minutos de Gabriel e o acordei com um borrifador de água fria- Vamos Gabriel! Já se passaram seus 5 minutos, gatinho preguiçoso. E então ele se levantou, não me lembro de o ver dormir sem roupas, mas ele acordou sem nada.

- Bom dia Lua... Ele disse coçando os olhos.

- B...B-Bom dia! Sai do quarto esquecendo as chaves da moto.

Alguns minutos depois, quando estava voltando para pegar as chaves Gabriel estava descendo. Com uma camiseta de compressão preta e uma calça cargo.

- Esqueceu as chave, Lua.

Jura?- Disse com a sombrancelha direita arqueada.

- Juro. Ele deu risada do meu rosto.

E eu pilotei o resto da tarde, por meio de umas 16:30 nós já estávamos em casa, na casa do Nathaniel no caso.
O lugar parecia calmo, parecia até que não tinha ninguém em casa. Vi Jack sair para pegar a sua bicicleta do lado de fora.

- Mãe? Ele abaixou sua cabeça para a esquerda como se estivesse tentando entender a situação.

- Jack? Jack!!! Corri em direção dele, come se fosse a primeira vez que eu vi ele. Cobri ele com um abraço envolto de saudade e culpa

(Você não pode mudar a direção dos ventos, mas pode ajustar as velas do seu barco)

- Jack? Não fica aí fora tão tarde, tá...

- Oi Sky? Eu tentei sorrir, mas o sorriso falhou imediatamente.

- Oi Sky? Oi Sky, Lua? Você... Você, Como pôde?

Vi os olhos da sky se encherem de lágrimas, ela parecia claramente esgotada, as olheiras fundas, o cheiro eminente de álcool, de repente ela tinha virado uma miniatura de mim.
- Podemos, só pular essa parte Sky?

A Sky veio em minha direção tirando aquele atraso no abraço- Eu senti a sua falta lua... Muito.

- E o Nathaniel? Onde ele se meteu?

Jack interrompeu. - Ele sumiu, e depósito achamos ele com uma tal de Kyra.

Minha expressão mudou, não era dúvida, nem raiva.
Era nojo.
- Certo.

- O quarto dele está vago, aliás, quem é esse?

- Esse é o Gabriel, ele me...

- Tirei o corpo dela que tava boiando na praia.

Sky deu um canto de olho pra mim- Você não vai sumir né lua?

- Não, não vou mais sumir Sky.

Maldita promessa, espero que um dia você me perdoe Skylie, eu te amo mas tive que queimar o resto do mundo por vocês.

- Tira o capacete boba, tá muito sol aqui fora.

Tirei o capacete e senti peso em meus ombros.- Lua, seu cabelo.

- Nem fodendo. Toquei no cabelo que agora estava na minha cintura.

- Como isso aconteceu? Gabriel perguntou pra mim com uma cara de coitado, percebi que não podia ser grossa.

- Lúcifer.

Seu cabelo fica mais bonito assim mamãe- Jack me entregou uma florzinha que ele encontrará no chão

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Seu cabelo fica mais bonito assim mamãe- Jack me entregou uma florzinha que ele encontrará no chão.

Jack era uma criança adorável, passamos o resto da tarde da seguinte forma. Gabriel cuidava de Jack, ele tinha uma habilidade incrível com crianças, era como se fosse um ímã. Eu e Sky fomos para a cozinha, resolvemos depois de muita discussão que macarronada com refrigerante era o clássico a se fazer num domingo a tarde.
Só tem um detalhe, eu teria que buscar o refrigerante.

- Qual é Lua?! Sério que tá com medo???

- Não estou com medo, estou sem munição.

Gabriel retruca- É medo.

- O seu cu.

Levantei da mesa e fui buscar o tão aguardado refrigerante, a rua parecia calma, olhei pela janela e não notei nenhum movimento aparente de zumbis.

Entrei na lojinha de conveniência que ficava logo do outro lado, lugar calmo

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Entrei na lojinha de conveniência que ficava logo do outro lado, lugar calmo. O dono daquele lugar já havia morrido a um tempo muito longo. Fiz a varredura no local e não encontrei nada nem ninguém.
Peguei tranquilamente um cesto de compras e comecei a pegar o que faltava, apenas o essencial, vivíamos como nômades agora, não tínhamos como levar tudo.

- Mão na cabeça e não mexa nem um músculo, boneca.

A Guerra do anoitecer~[EM REVISÃO ]~Onde histórias criam vida. Descubra agora