Epílogo

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Um ano depois - novembro de 2019

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Um ano depois - novembro de 2019.

Bruna - Só mais algumas.

Lia - Não precisa ter pressa, eu estou me achando o máximo toda produzida e sendo fotografada.

Bruna fazia um ensaio de natal pra promover seu estúdio.  Sabia que aquela era uma época promissora para se estabelecer, então estava caprichando nas ações de fim de ano. Fazia apenas dois meses que havia deixado seu cargo de agente de fiscalização e estava se virando como podia para se manter, mas não se arrependia, pois, trabalhar no que amava e morar sozinha, compensava qualquer esforço.

Além do estúdio, trabalhava freelance com tradução para complementar a renda.

Bruna - Com o que entrar do natal vou conseguir pagar sua mãe.

Lia - Sabe que ela não te cobra, prima.

Bruna - Sei, mas eu me cobro. Tia Carla foi um anjo para mim, sem ela, não teria conseguido sair de casa. Se eu ousasse pedir dinheiro para minha mãe, ela me jogaria na cara que estava certa, para o resto da vida.

Lia - Mas não precisou pedir e nem vai. Seu estúdio vai bombar final de ano e, precisando de ajuda, pode chamar.

Bruna - Não quero abusar de você.

Lia trabalhava com Bruna como auxiliar no estúdio, mas ainda não tinha um salário.

Lia - Não é abuso nenhum. Eu me divirto e ainda te ajudo.

Bruna - Vou te recompensar, assim que puder.

Lia - Eu sei, prima. Não se preocupe, não tem pressa. E o Breno, como foi a conversa?

Bruna - A mesma da última vez, com a diferença de que eu coloquei um fiom definitivo agora. Você tinha razão, o problema não era eu estar na casa da minha mãe, não é eu não ter tempo porque estou trabalhando dobrado e nem porque minha casa não está totalmente arrumada. Eu realmente não quero. Ele é uma ótima pessoa, mas não gosto dele assim.

Lia - Ai que bom, porque assim você pode sair comigo sem ele ficar te ligando.

Bruna - Isso aí, de volta à pista.

*

Natal

A ceia foi na casa de Bruna. Foi a primeira vez que sua mãe esteve lá e, apesar de não perdeu a chance de criticar, já não conseguia o impacto de antes. Bruna dizia estar blindada. Quando a mãe começava com as críticas, ela simplesmente a deixava falando sozinha e puxava assunto com Lia ou a tia.

Depois de muitos anos o naltal tinha novamente um significado especial. Não apenas pelo natal anterior, que esteve em Nova Iorque e tudo acontecera com Zac, mas porque, quando voltou, se deu a chance de sonhar. Depois de viver um sonho tão intenso nas terras geladas do outro lado do oceano, não se permitiu continuar na mesma realidade sem graça e problemática que vinha tendo.

White ChristmasOnde histórias criam vida. Descubra agora