...continuando...
Zac - Quer comer alguma coisa?
Havia uma pequena mesa posta.
Bruna - Não, obrigada. Nossa mandaram uma ceia para o quarto. Que tristeza de natal, hein?
Ele sorriu.
Zac - Era isso ou nada. Não estava disposto a fazer o social sozinho. Com meus irmãos perto ainda divido as atenções e fica mais fácil.
Bruna - Me desculpa.
Zac - Por quê?
Bruna - Por ter pedido foto no horário do almoço, ontem.
Ele achou engraçado. Se esqueceu um momento que falava com uma fã.
Zac - Não, não incomodou, mas hoje está cheio lá e eu estou cansado. Era para estar em casa já.
Pensou um instante.
Zac - Se bem que seria igualmente cansativo em casa. Acho que a ceia no quarto acabou sendo uma boa opção. Obrigada pela companhia.
Ela sentiu um arrepio.
"Eu sou a companhia do Zac no natal. Puta que pariu."
Bruna - Imagina. Eu agradeço também. Estava entediada lá sozinha.
Zac - Por que não estava no salão?
Bruna - Sinto que a maioria me olha torto. Não foi a toa o tratamento daquele idiota aquele dia. Ele lida com pessoas esnobes igual a ele. Conversei com uma ou outra pessoa, mas não estava à vontade.
Zac - Entendi. Sinto muito pelo ocorrido. Acho que ficou na sua cabeça, por isso não fica à vontade lá.
Bruna - É, acho que sim. Bem, o que sugere, além de me ajudar a acabar com essa garrafa?
Zac - Você joga? Eu tenho cartas.
Bruna - Sim, mas já adianto que você vai se arrepender, porque eu sou muito boa com as cartas.
Zac - Verdade? Quero ver.
Ele pegou as cartas, arrumou espaço na mesa e definiram o jogo. Jogaram três jogos diferentes, três partidas de cada e Bruna ganhou todas as vezes.
Zac - Acho que quero desistir. Não sou um bom perdedor e estou sendo massacrado.
Bruna - Eu te avisei.
Ela gargalhou.
Bruna - Sempre joguei cartas com meu pai, desde pequena. Agora treinamos pouco, mas tivemos muitos momentos. Ele me põe no chinelo. Mas é assim, não é? Apanhamos para aprender bater.
Zac - Bater em mim, no caso.
Riram.
Zac - Ok, aprendi minha lição de natal: não posso ganhar todas!
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White Christmas
FanfictionJá teve um dia em sua vida que custou a acreditar que aconteceu? O natal para Bruna sempre foi uma data superestimada. Uma dessas datas que as pessoas insistem em dizer que acontecem coisas inscríveis, mas que nunca a seduziu. Um intercâmbio, um sho...