Agência Genshin

Proteção para uns. Traição para outros (parte 1)

faz algum tempo, mas finalmente saiu capítulo novo. 
Como estou frustrada por ter perdido Al Haitham no 50/50, então resolvi fazê-lo pagar na minha fanfic.
Mas não. Não é deste capítulo.
Na parte 2.
Prometo
A demais, boa leitura🫡

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Para conhecimento geral, Ajax era o típico sujeito mal caráter, trapaceiro e duas caras que você poderia ter o desprazer de conhecer.

Mas o que ninguém sabia, era que esse mesmo homem, uma vez, arriscou sua vida para salvar a pessoa que amava. O ruivo ficou entre a vida e a morte, em coma por quase um ano.

Após o incidente, a máfia de Zapolyarny o caçou por todos os cantos de Teyvat. Três tentativas de assassinato ocorreram enquanto ele estava no hospital.

Como ele conseguiu sobreviver a isso? Você pode perguntar.

Em primeiro lugar: seu namorado, Kuni, que não saiu um momento do seu lado,naquela sala fria e com cheiro de desinfetante. Velando seu sono e atento a qualquer aproximação ou barulho suspeitos.
Em segundo lugar: a Agência De Detetives Genshin.
O presidente havia feito um acordo com Ajax. Se ele o ajudasse a eliminar a arma secreta que a máfia estava criando, ele o protegeria.

Mas o acordo quase foi quebrado quando Kaeya descobriu que a tal arma era o namorado de Ajax. Ele esperava que o moreno o ajudasse a proteger seu amado, mas Kaeya queria matar o pequeno garoto, pois temia que sua mente instável podesse por todos em grande perigo futuramente.

Um passado tortuoso, grandes poderes sem controle, somados a traumas não dariam um bom resultado. Porém, o capitão havia dado sua palavra. Além, é claro, de ter sentido compaixão do pequeno garoto de olhar assustado e hematomas pelo corpo (Diluc sempre falava que seu coração mole demais ainda seria seu fim).

Kaeya encontro o ruivo à dois anos atrás, sangrando em um beco sujo, duas quadras da agência, uma poça de sangue carmim brilhava de forma doentia abaixo de seu corpo inerte.
O moreno o reconheceu de imediato, devido ao perfeito trabalho de seus subordinados, ele conhecia cada membro da máfia do Zapolyarny.

- Eu sei o que está pensando. Apenas deixe-o aí para morrer. Será um estorvo a menos.
Um ruivo de olhos redondos falou à suas costas. Assustando o capitão.

- Diluc, não posso ignorar uma pessoa que está prestes a morrer.

- Você ignorou farias vezes. Eu quase morri porque você me deixou sangrando em um beco igual a esse enquanto comprava a droga de um MC lanche feliz!!! - Diluc beliscou a ponta do nariz tentando se acalma.

- Você é uma criatura tão rancorosa. Eu estava com fome. Dá um desconto. E você está vivo agora não está? - Kaeya falava enquanto se agachava na frente do homem no chao, avaliando seu rosto, pálido como uma folha em branco. Quando ergueu uma das mãos para checar a pulsação alheia, o ruivo no chão se projetou pra a frente com uma faca em mãos, a lâmina centímetros do pescoço do moreno.

"Não!" Kaeya fala enquanto acena para Diluc.

- O que pretende fazer?

- Você.... preciso.... matar...v... - A mão que segurava a faca era trêmula. O corpo do jovem dava espasmos devido a perda de sangue. Se demorasse mais, não haveria como ajudá-lo.

- Me matar? Tsaritsa quem o mandou?- mas não teve resposta. O corpo do garoto tombou para a frente, flácido e frio, o corte profundo em seu tórax manchando a roupa de Kaeya com sangue vívido e quente. A faca escorregando de suas mãos para o chão sujo do beco mal iluminado.

- Já morreu?

- Ó pelos deuses, Diluc. Me ajude a levá-lo, sim.

Diluc observava de braços cruzados enquanto o moreno tentava, sem muito sucesso, levantar o corpo mole e pesado.