A relva verde tornou-se um enorme tapete branco
Macio e gelado
O riacho que fazia barulho
Agora, descansa, empedrado
Pois o inverno chegouUma mulher solitária
Mora no centro da floresta
Pela manhã, caça alimento
De tarde, pega água
Mesmo no silêncio da estação, ela não desiste
Sai ainda no rair do dia, esperançosa
Volta com quase nada, respira fundo
E tenta mais uma vezDe repente, numa madrugada
Um ruído de um cervo
Novamente esperançosa
Ela sai em meio a nevasca
Finalmente tem a comida da semanaO tempo passa
E alegre
Ela aguarda a primavera chegar