Após à era dos elfos chegar ao fim, o Rei Thranduil decidiu permanecer na terra-média escondido em seu Reino enquando o mundo se tornava dos homens, e estes evoluiam com o passar dos séculos e milênios. Ele vivia tranquilamente até se deparar com u...
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Após a saída da jovem e sua filha Diana, James voltou sua atenção em seu irmão mais velho.
--- Você... percebeu o quando ela parece familiar?.- perguntou ele olhando atentamente para à expressão entediado de Tomás.
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--- Não.- mentiu o Wendel mais velho em tom seco e indiferente.
--- Ela... me lembra muito ela.- disse James após soltar um longo suspiro.
Tomás nada disse, apenas levantou-se de sua cadeira e caminhou até à janela e encarou a paisagem dos prédios a frente.
--- Achei, que tínhamos um acordo.- diz Tomás fechando os olhos brevemente com a dor que sentia por lembrar dela.
--- Eu sei.- afirmou James levantando-se da cadeira e encarando as costas do irmão. --- Você... nunca se peguntou como ela está hoje? Se esqueceu nossa existência? Ou se ainda se lembra de nós, como lembramos dela? Se está casada? Se tem filhos? Se vive feliz e bem?.- questionou ele com os olhos úmidos.
Houve um silêncio breve e desconfortável, antes que o loiro responde-se James.
--- Eu sei como ela está.... morando em Nova York, casada e com filhos.- respondeu Tomás deixando uma única lágrima escapar do canto de seua olhos, e agradeceu por estar de costas e seu irmão não poder vê-la.
A garganta de James se fechou enquando seu coração batia violentamente contra o peito após à resposta do irmão. Sem nada a disser, ele saiu da sala deixando Tomás sozinho.
O loiro limpou seu rosto molhado e voltou a sentar-se em sua cadeira, encheu uma taça de vinho e bebeu tudo líquido em um gole grande. Alcançou uma gaveta de sua mesa e abriu, retirando um retrato antigo.
--- Eu sinto sua falta, querida.- disse ele encarando a mulher sorridente na foto. --- Ele não precisa saber à verdade.- sussurou mais para si mesmo.
Batidas na porta chamaram sua atenção, e ele rapidamente escondeu a foto.
--- Posso entrar. - pediu Diana atrás da porta.
--- Entre.- disse ele enchendo sua taça novamente.
Diana revirou os olhos ao ver seu tio esvaziar uma segunda garrafa em menos de uma hora.
--- Sabia que são apenas dez da manhã. - indagou ela erguendo sua sobrancelha.
--- Sabia, oque tem para me disser Diana?.- perguntou ele impaciente bebendo um gole do vinho.
--- Bom, primeiro pare de beber.- ordenou ela seriamente e continuou, sem dar tempo do tio retrucar. --- Segundo, o Senhor tem uma reunião após o almoço e não seria de bom tom você aparecer bêbado. - disse ela andando até um armário que continha bebidas e o tracando. --- Terceiro, você notou o quando à sua nova assistente se parece com você?.- perguntou ela curiosa.
Tomás revirou os olhos antes de atirar a garrafa de vinho no canto oposto da sala, assustando um pouco Diana.
--- Em primeiro lugar, querida sobrinha... você não é minha mãe. - retrucou ele com a voz embargada.
--- Eu agradeço aos céus por isso acredite. - retrucou ela em zombaria.
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--- Em segundo, eu vou tomar um banho e almoçar e isso será o suficente para acabar com à minha embriaguez. - disse ele após esvaziar sua taça. --- E terceiro, você se parece mais com seu pai do que imagina e não... essa garota não se parece em nada comigo. - afirmou ele com os olhos lacrimejados.
--- Ok, você que sabe. - disse Diana com a voz mais suave após ver o estado do tio. --- Vou chamar seu motorista, pra ele leva-ló pra casa. - murmurou enquando se encaminhava para a saída.
--- Diana.- chamou Tomás com à voz falha.
--- Sim, tio.- diz ela voltando sua atenção ao mais velho.
--- Obrigado, por se importar... com este velho rabugento e arrogante.- disse Tomás olhando fixamente para à mesa evitando seu olhar.
--- Família é pra isso, tio.- disse Diana antes de sair, deixando-o sozinho novamente.
