12. A Escolha de Lily

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Duas semanas antes

O estado de Severus piorava cada vez mais. James e Lily o assistiam definhar aos poucos.

A ruiva não sabia mais como reagir ou o que fazer. Então fez a única coisa que lhe veio a cabeça.

Ela se aproximou da cama, pegou a mão do amigo entre as suas.

- Deus, por favor... por favor não o leve. O senhor sabe o quanto eu o amo. Não o leve agora que voltamos a nos entender... eu queria apenas mais tempo.

- Está rezando? - James perguntou espantado.

- É a única coisa que posso fazer. - Ela disse chorando.

- Lily... - James ia dizer alguma coisa, mas apenas ajoelhou-se ao lado da esposa e se pôs a rezar com ela.

O desespero dos dois era tão palpável que até o ambiente estava carregado.

Quando Lily terminou, Potter a abraçou. Ele sentia-se tão impotente quanto a ruiva estava se sentindo.

- Deve haver algo que possamos fazer, não é? - O rapaz não queria acreditar que Severus teria aquele fim.

- James, você sempre foi o otimista, e eu agradeço todos os dias, porque... eu estou perdendo as esperanças.

Os dois foram interrompidos por um barulho vindo da entrada da Ala Hospitalar.

Os dois ficaram em choque ao ver Regulus Black parado ali na porta.

Ele se aproximou e ficou horrorizado ao ver o estado dele.

- O que houve com ele? - Perguntou Black.

- Parece que Você Sabe Quem lançou uma maldição nele. - James falou. - Mas e você? O que aconteceu com Você!?

- Eu... bem. Eu tive uns problemas, Severus me ajudou, mas isso não vem ao caso agora. Precisamos salvar ele.

- Mas é uma maldição! - Lily falou. - Existe alguma solução para isso?

- Me diz você, ruiva. - Falou Regulus. - Sempre foi a mais inteligente.

- E-eu não sei! Nem sei qual é a maldição. - A ruiva falou.

- Eu sei! - Alvo entrou no local e ele não parecia muito bem. - Eu e Popy investigamos e descobrimos. A maldição faz com que a própria magia ataque as células do corpo. Primeiro ela ataca o sistema de defesa do corpo, como...

- Aids. - Falou Lily.

- Isso... igual a isso. - Falou Alvo.

- Então... - James falou. - Tem uma solução.

- E-eu não sei se é o melhor...

- Se tem um jeito é melhor dizer. - Regulus estava impaciente.

- Tem um jeito...

...

Severus ficou parado, absorvendo tudo que Regulus havia lhe dito.

- Por quê? - Ele perguntou. - Por que tiraram minha magia?

- Nós pensamos em não fazer. - Falou Alvo. - Mas se não fizéssemos poderia morrer.

- Eu preferiria a morte. - Falou. - Não existe nada pior do que viver sem magia.

- Existem bilhões de pessoas que vivem muito bem sem magia. - Falou Popy.

- É fácil falar, quando você tem magia, sua vadia! - Severus jogou a jarra que quase acertou a medibruxa.

- Senhor Snape, chega! - Alvo estava sendo gentil até o momento, mas percebeu que Severus precisava de alguém autoritário para lhe impor limites. - Se quer morrer, vai poder fazê-lo depois. Infelizmente não posso voltar atrás na minha escolha de salvar sua vida, se pudesse eu voltaria para atender o seu desejo. - O velho respirou fundo. - Agora, eu e todos aqui vamos nos retirar se quiser tirar sua vida. - Todos olharam em choque para Dumbledore. - Mas seja rápido, temos que usar o nosso tempo para salvar pessoas que querem viver.

Ordem da Fênix A Primeira Guerra BruxaOnde histórias criam vida. Descubra agora