Capitulo 8

28 2 1
                                    

Alex me olhava como se eu fosse uma obra prima à ser admirada. Sem camisa, sem o blazer e quase tirando a calça, em um movimento rápido ele me coloca em cima da pia e me beija, arrepiei ao encostar minha pele na estrutura fria, envolvi meus braços no seu pescoço, as mãos dele viajavam pelas curvas do meu corpo, o toque era quente e me fazia desejá-lo. Eu estava muito excitada e queria ele totalmente dentro de mim. Meu coração batia super forte no meu peito, imaginando o que estávamos prestes à fazer ali.

- Eu te quero dentro de mim, agora! - ordeno, grunhindo entre o nosso beijo quase implorando. Ele apenas sorri e desce uma das mãos dele até a calça, sem tirar aqueles olhos castanhos intensos dos meus, e coloca o que eu tanto queria ver para fora. Eu ainda estava raciocinando sobre aquele momento, como ele tinha total controle do meu corpo assim? Antes mesmo de entrarmos no banheiro, eu já estava molhada, eu odeio ele por isso, por me fazer sentir assim. Eu queria lhe dar vários tapas, mais também queria que ele continuasse com isso. O desejo entre minhas pernas era matador. - Alex... - chamo o seu nome com os olhos fechados, o convidando para entrar em mim. Ao me ouvir chamá-lo, ele agarra com força as minhas coxas, abrindo mais ainda minhas pernas, me penetrando rapidamente, deixo escapar um gemido, ele escorregava dentro de mim e a cada penetração eu ficava por um fio de gritar.

- Se você gemer alto, eu vou parar - ele diz em um tom de superioridade enquanto aumentava a velocidade.

- Eu duvido você parar. - eu o enfrento, e ele se sentiu desafiado. Vou aumentando o tom do meu gemido, era verdadeiro sim, mais queria provocá-lo. O ritmo da gente sicronizou depois do que eu disse, ficou mais rápido, meu gemido mais alto e, ele não parou. Só ficou ainda mais excitante, eu agarrei com força a nuca dele, enquanto o quadril dele ia e voltava.

- Eu te odeio. - eu falo sussurrando quase faltando voz pra isso.

- Certeza? - ele pergunta se inclinando para falar no meu ouvido. - Eu não acho. - ele morde minha orelha e vai descendo pelo meu pescoço espalhando mordidas, meu corpo estremeceu, e meu pensamento de ódio? Derreteu como açúcar. O toque dele, a pegada dele, era aquela coisa gentil, porém violenta na medida certa, e caralho, eu gostava disso. Ele me levanta da pia, minhas pernas envolvidas na cintura dele e as mãos do mesmo segurando firmemente meu quadril. Me colocou no chão quente e confortável, parecia um colchão, me olhou por alguns segundos e me penetrou. Ali no chão, ele só melhorou, ficou mais intenso, nossos corpos estavam grudados agora, podia sentir os batimentos cardíacos dele sincronizados com os meus. Eu mordia meus lábios para abafar um pouco do meu gemido.

- Geme pra mim, Angel. - exige acariciando meu rosto e descendo as mãos pelos os meus seios e apertando. Após esse pedido, o ritmo da gente ficou rápido, podia dizer que estava sentindo meu orgasmo se aproximando a todo vapor. Apertei forte os ombros dele e arrannhei, ele soltou um gemido e depois sorriu, maldito sorriso. Eu agarrei seu pescoço e puxei sua boca com força contra a minha. Os lábios dele eram perfeitos. Ele percebeu que eu estava quase, então acelerou mais ainda, agarrou o meu pescoço e apertou. Eu revirei meus olhos, inclinei até onde podia minha cabeça contra o chão, sentindo aquela sensação maravilhosa. Minhas pernas ficaram dormentes e eu soltei o gemido mais alto que pude, não porque eu quis, mais sim, escapou. Parecia que ele sabia como meu corpo funcionava, como fazer um movimento capaz de me deixar louca. Ele me abraçou fortemente e continuou à me penetrar cada vez mais rápido, sentir sua respiração no meu ouvido, seu toque no meu corpo, me fez gozar, e pelo que senti, ele também. A expressão dele naquele momento era incrível, isso me fez beijá-lo, mais com calma e ele retribuiu. Ele desabou em cima de mim, nossos corpos suados, respirações ofegantes, a festa ainda acontecendo lá fora, me fez pensar em como isso aconteceu. Eu fechei meus olhos, sentir o cheiro dele era maravilhoso, me levava pra outra dimensão. Eu passei meus dedos no cabelo dele, alguns estavam grudados na cabeça pelo suor, e ainda estávamos deitados no chão. Ele levanta a cabeça do meu peito e me olha neutro.

Você Foi O Meu Anjo Ou O Meu Diabo?Onde histórias criam vida. Descubra agora