Anunnaki - Um novo começo

Capítulo 2

Jonathan era tido como um terrorista e o exército que se encontrava à sua frente era uma força tarefa especializada. Ele sabia que cedo ou tarde seria encontrado, mas não esperava um exército armado e tão tecnológico. O veículo militar era um off Road enorme, equipado com dispositivos de rastreamento térmico, ultravioleta e sonar. Seu arsenal possuía mísseis inteligentes e metralhadoras com projéteis de titânio, além de uma infinidade de dispositivos eletrônicos. Todo esse equipamento era operado por quatro tripulantes altamente treinados, semelhantes aos focas americanos. Na base ficara o general Iun Shing, um dos maiores investigadores de fenômenos paranormais, contra terroristas e caçador de alienígena do governo Chinês.

– Senhor general, estamos nos aproximando da estranha luz azul, parece um disco voador ou algo assim e está levitando. Talvez não seja humano senhor.

– Não temos informações de atividade alienígena nessa região soldado. Certamente este é o nosso alvo, mate-o se for preciso, mas não danifique a tecnologia. Repito! Não danifique a tecnologia. Se esse cretino descobriu a antigravidade eu quero esse segredo. – Gritou o general.

– Sim senhor! Estamos nos aproximando. Aguarde.

– Senhores, estamos diante de um terrorista internacional procurado por diversos crimes cometidos contra vários governos, nossa missão é abater o criminoso e se apossar de sua tecnologia sem causar danos à mesma. Todos entenderam?

– Sim senhor! – Respondem os soldados ao seu comandante em uníssono.

Todos estavam apreensivos e atentos ao desembarcarem. O frio das montanhas do Nepal se confundia com o que sentiam em suas espinhas. Empunhado seus rifles de assalto à altura de suas miras, os soldados caminhavam cautelosamente em direção ao objeto voador. Voltando suas costas uns para os outros, cobrindo todo o perímetro a sua volta, os bravos homens avançavam, afundando seus pés na densa camada de neve que cobria toda a superfície. O estranho objeto flutuava majestosamente em pleno ar, exibindo sua luz azul maravilhosa, e a cada paço aquela visão se tornava mais nítida, em meio a leve tempestade que se precipitava sobre eles.

– Estão vendo alguém? – perguntou o líder do grupo.

– Negativo!

– Aqui é o esquadrão Bravo, base na escuta? – Sussurra o comandante em seu comunicador.

– Base na escuta! Prossiga.

– Estamos a vinte passos da tecnologia, mas não temos o visual do terrorista. Pedindo permissão para abordagem.

– Permissão concedida a Bravo. Prossiga.

– Esquadrão Bravo avançando. Atenção homens!

Os soldados avançaram cautelosamente, ainda não haviam confrontado o inimigo, então não faziam ideia de qual seria o seu poder de fogo. Os seus passos afundavam na neve macia, e a cada passo o objeto se tornava majestoso. Sua luz azul era linda. Era exatamente o formato de um disco voador, como retirado de um filme de ficção científica. Tinha aproximadamente dois metros e meio de diâmetro, sua fuselagem era feita de um metal acinzentado, e a luz azul saia debaixo dele clareando tudo ao redor. A escotilha estava aberta e o seu tripulante havia desaparecido. O interior do disco era tão surpreendente quanto fora. Os painéis eram touch screen, com bancos de couro e controles cromados, reluzentes e brilhantes com o mesmo tom azul que tomava conta de tudo. Próximo à escotilha do veículo, um rasto na neve indicava para onde Jonathan havia fugido.

– Atenção base! A ave abandonou o ninho. A tecnologia é nossa.

– Entendido! Estamos enviando um grupo para recolher a tecnologia. Rastreie o pássaro e elimine-o. Entendido?