N/A: EU SIGO VIVA! [desvia das facas e pedras] Primeiro eu queria me desculpa por simplesmente sumir, escrever esse capítulo e os seguintes foi particularmente díficil por motivos meio óbvios e por um segundo eu cogitei pular toda essa parte mas cá estamos--. [desvia de mais facas], além disso minha faculdade ta me comendo viva e eu preciso urgentemente arrumar um estágio então acabei focando mais nisso mas eu prometo tentar não sumir novamente!
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❝𝘦𝘶 𝘯𝘢𝘰 𝘮𝘢𝘵𝘦𝘪 𝘯𝘪𝘯𝘨𝘶𝘦𝘮.❞
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Meu corpo se moveu mais rápido do que um gato quando colocado em água fria me colocando sentada antes mesmo que minha mente pudesse processar o fato de que eu estava acordada, meus sentidos literalmente ligando todos ao mesmo tempo quando o movimento brusco me fez cair de cara no chão mas me levantar quase no mesmo segundo me encolhendo o máximo que eu podia contra o canto da parede, meus olhos correndo por todo o lugar em desespero conforme a realização de onde eu estava me atingia como um soco no estômago. Lágrimas se formaram no canto dos meus olhos, o desespero aumentando quando eu tentei mover meus braços apenas para finalmente perceber que eu estava contida, meu corpo rígido a cada movimento brusco que eu fazia para tentar me soltar, um grito sufocado saiu da minha garganta, meu corpo tremendo quando as lágrimas de frustração escorriam pelas minhas bochechas.
Não, não, não, não.
Respirar doía e essa camisa de força não tornava as coisas muito mais fáceis, minhas pernas cederam e eu cai sentada no chão, uma respiração tensa deixou minha garganta junto com um pequeno soluço, eu sentia meu coração batendo cada vez mais rápido e mais alto, a sala ao meu redor parecia girar e ficar cada vez menor me forçando a ir mais para o canto e me apertar contra a parede. Não. Isso não está acontecendo. Isso não podia ser real, minha mente girando em negação a cada batida do meu coração. Não era realidade - eu não poderia estar aqui! Não havia como isso ter acontecido! Isso não pode estar acontecer, não de novo... por favor... Minha cabeça latejava a cada pensamento
Alguém faça isso parar.
—SCP-232002, acalme-se! —A voz veio de um alto-falante acima da minha cabeça e eu pisquei algumas vezes, mais lágrimas escorrendo pela minha bochecha quando eu me apertei ainda mais contra a parede. Se fosse fisicamente possível eu já faria parte do concreto a essa altura.
Eu puxei meus joelhos para perto do meu peito enterrando minha cabeça nos mesmos me negando a escutar o que quer que tenham dito.
—SCP- —A voz falou novamente e eu mordi a minha bochecha.
—Não fale comigo! —Eu gritei, meu corpo tremeu quando eu fechei os olhos com força.
Tudo voltou a ficar em silêncio novamente, eu funguei me encolhendo quando ouvi o som de uma porta sendo aberta, o som de passos pesados invadindo a sala me fez choramingar e olhar para cima com puro pavor ao ver dois guardas e um homem com um avental médico. Não era o mesmo médico que eu me encontrei antes de acordar aqui, seu olhar cansado caiu sobre mim e eu tentei me afastar mais quando ele se aproximou, suas mãos dentro do jaleco branco da Fundação. Ele se moveu até estar próximo de mim, gesticulando para um dos guardas que tentou pará-lo e se abaixou levantando sua mão na minha direção. Meu primeiro instinto foi literalmente tentar mordê-lo quando ele se aproximou mais do que eu gostaria.
—Não me toque. —Minha voz tremeu e logo em seguida eu tentei chutá-lo apenas para ele desviar e agarrar minha perna abaixando e apoiando sua mão sobre meu pé para que eu não tentasse chutá-lo outra vez.
—Você precisa se acalmar ou iremos sedá-la. —Ele avisou e eu fiz uma careta, com um movimento brusco eu me soltei.
—Saia. —Foi tudo que eu disse.
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Espiando Através das Estrelas
Non-FictionApenas uma história minha sobre a minha DR de Creepypasta. A forma de narração pode parecer fantasiosa mas é a única forma que eu aprendi e sei escrever desde sempre e eu não planejo mudar isso. Eu estou apenas narrando coisas que aconteceram comigo...