💙Capítulo 05💙

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Notas iniciais: Voltei com mais um capítulo, será que o relacionamento deles vai andar pra frente ou continuar o mesmo?

O capítulo está tendo vários pulos no tempo, pois ainda tem muita coisa pra acontecer (inclusive raiva e muito amor) e não pretendo ficar enrolando.

Boa leitura 🤭

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                (Meses depois)

As coisas começaram a melhorar, na guerra e em seu relacionamento com Tankhun. Ele não tinha palavras para descrever o que os dois tinham entre eles. Mas seja o que for, Macau fez as pazes com isso.

O sexo tornou-se menos sobre raiva e frustração. E quase... sendo íntimos um do outro. Por mais surpreendente que parecesse.

As contusões e marcas de mordida, porém, descobriu Macau, eram apenas Tankhun. O Alfa tinha o dom de deixar marcas. Muitas vezes, em lugares que as pessoas pudessem ver. As repreensões (desanimadas) de Macau tiveram pouco efeito, deixando-o para disfarçá-las de olhos inocentes o melhor que pôde.

Outra coisa, Tankhun foi persistente em amarrá-lo. Ele dava um nó cada vez que faziam sexo, bombeando-o como se quisesse colocar um bebê dentro dele.

Macau tinha certeza de que não era o caso, provavelmente era uma das muitas tendências pervertidas de Tankhun. Ainda assim, o pensamento deixaria a culpa incômoda em seu estômago.

Ele tinha sido inabalável na prevenção da gravidez. Desde então , ele foi agraciado por Buda para não dar frutos aos malditos Yakuzas  que deixaram sua semente nele a força. Macau nunca perdeu um mês e não arriscaria enquanto os malditos continuassem sendo uma ameaça. Não parecia seguro.

Se Tankhun quisesse um filho, ele poderia pedir ou esperar em suspense até que Macau estivesse pronto.

Eles também começaram a foder durante as rotinas mensais de Tankhun. A princípio, Macau não tinha certeza se Tankhun estava realmente disposto a passar sua rotina com ele, apesar de tomar a iniciativa de fazê-lo. Então Macau foi fodido sem sentido e cedeu.

No entanto, a melhor parte de tudo isso foi Tankhun ajudando Macau a se limpar no final. Haveria dois panos limpos esperando ao lado de sua cama, junto com uma bacia cheia de água morna. Tankhun os limparia antes de se deitar ao lado de Macau. E, em vez de sua postura rígida como uma tábua de dormir, ele aconchegava Macau para dormir. Macau se sentiu... estranhamente cuidado.

                    **********

"Desculpas a Macau", Tankhun respirou contra a junção de seu pescoço e ombro. Sua voz era baixa, mas a enunciação clara como água de nascente.

Macau se dobrou em torno do nó de Tankhun. Não sabendo o que motivou esse pedido de desculpas.

Ambos nus até os ossos, encolhidos juntos. O nó de Tankhun prendendo-os no lugar, esperando que desapareça. Pelo menos, Tankhun o livrou da bagunça pegajosa antes que secassem em sua pele. Não era tão desconfortável.

"Eu disse palavras duras... no passado." Tankhun enfiou o nariz na parte de trás de suas orelhas, retomando seu caso como se depois de organizar as palavras em sua mente. "Eu não quis dizer isso. Quando chamei você de-"

Gelo preencheu suas veias. Seu subconsciente desligando a palavra para salvá-lo da agonia. Pouco ajudou.

Seu estômago deu uma cambalhota e Macau ficou impossivelmente imóvel em sua tentativa de suprimir sua resposta inicial. Foi inútil quando ele inadvertidamente apertou Tankhun, fazendo-o gemer. Os braços se apertaram ao redor de sua cintura. "Quero..."

Uma Vez Não é Suficiente(TankhunMacau)Onde histórias criam vida. Descubra agora