Capítulo 13

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O contrato 

Eduardo -

Deixei Maria com a mãe dela no hospital e ou para casa de meu amigo, cheguei lá e ele já deixou o contrato redigido, apenas para eu buscar, ele até tentou me questionar o que eu estava fazendo, mas eu não dei muitas explicações sobre o contrato, ele colocou tudo que eu pedi em detalhes.

Volto para o hospital e antes de entrar compro um lanche para Maria, ela está o dia todo sem comer nada, está apenas com aquele biscoitinho e aquele café que a servi na sala de espera, essa menina é mesmo muito forte, apesar de passar por tudo isso, ela se mantém de pé e de cabeça erguida, vai ser bom ter uma pessoa como ela ao meu lado.

entrei e ela estava cochilando na cadeira ao lado da cama da mãe, acordo com cuidado para não a assustar, ela vai abrindo os olhos devagar e assim que ver, um pequeno sorriso brota nos olhos dela, eu entrego o lanche que eu comprei pra e a chamo para irmos para fora e saímos do quarto para conversamos mais à vontade na sala de espera, eu passo o envelope em minhas mãos pra ela, que se senta para ler, ela coloca o lanche na mesinha ao lado e abre o envelope e começa a ler, ao terminar me pede uma caneta que eu tiro do bolso e dou pra ela, que assina sem pestanejar.

- Agora temos um acordo oficial; ela diz me passando o envelope com o contrato assinado.

- Sim, e em breve você será minha esposa;

-  Pelo menos por 2 anos né?

- Sim!

Me sento ao lado e ficamos conversando enquanto ela come o lanche que eu trouxe pra ela, como eu pensei, ela estava morrendo de fome, e devora o lanche que eu trouxe pra ela.

Ela vai passar a noite aqui com a mãe e eu combinei de vir buscar ela para ir em casa buscar as coisas pra ela ficar aqui no hospital com a mãe, a deixei no quarto novamente e vou para casa, já é bem tarde, preciso de um banho e descansar um pouco, esse dia foi bem diferente do que eu imaginei, se bem que eu gostei de fazer tudo que eu fiz, tirando a parte do contrato claro, foi bom ver a carinha de esperança de Maria quando ela descobriu que a mãe havia sido transferida e quando ela recebeu a notícia de que a mãe finalmente vai ser operada, cheguei em casa e meus pais estão na sala tomando vinho e conversando, vou até eles porque eu preciso agradecer pelo que eles fizeram por Maria e mãe dela.

- Oi meu filho, e como foi lá?

- Eu quero falar com vocês sobre isso mesmo, obrigado pelo que vocês fizeram por elas;

- Você não tem o que agradecer, fizemos isso também por você e espero que você faça por merecer esse voto de confiança que estamos te dando;

- Vocês não vão se arrepender disso pode ter certeza, agora eu preciso de um banho e descansar, eu sei lá hospital é um ambiente muito pesado;

- É sim, vai lá tomar seu banho e descansar, e vê se come alguma coisa antes de ir se deitar;

- Eu fiz um lanche no caminho para casa;

Eu me despeço deles e sigo para meu quarto, eu realmente preciso de um banho para tirar esse cheiro de hospital do meu corpo, é um cheiro meio estranho, entro no quarto e guardo o envelope com o contrato em minha gaveta com chaves, não posso correr o risco que alguém encontre esse contrato, depois de guarda me sinto muito mais tranquilo e vou para o banho.

Acabei meu banho, me enxugo e visto apenas u short e me jogo na cama, mesmo cansado e com sono eu não consigo dormir e muito menos tirar Maria de minha cabeça, resolvo mandar uma mensagem pra ela.

"Boa noite, espero que sua noite seja tranquila e de muita paz, vai dar tudo certo, confia em Deus."

E aperto em enviar, não aguardo a resposta e me viro para lado e logo meu sono chegou.

MariaOnde histórias criam vida. Descubra agora