1 - O começo do fim

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POV - narrador

"ʙʀᴏᴏᴋʟɪɴ 14 de Outubro , ᴏ ғʀɪᴏ ᴘᴀssᴀᴠᴀ ᴅᴇ ᴍᴀɴᴇɪʀᴀ sᴇɴsᴀᴛᴀ, ᴀʀʀᴇᴘɪᴀɴᴅᴏ ᴀ ᴘᴇʟᴇ ᴅᴏs ᴍᴏʀᴀᴅᴏʀᴇs ᴅᴀǫᴜᴇʟᴀ ʀᴇɢɪᴀ̃ᴏ, ᴀ ᴄɪᴅᴀᴅᴇ ᴄɪɴᴢᴀ ᴇ ᴘᴀᴄᴀᴛᴀ ᴛʀᴀᴢɪᴀ sᴇᴍᴘʀᴇ ᴜᴍ ᴇɴxᴀᴍᴇ ᴅᴇ ᴅᴜ́ᴠɪᴅᴀs sᴏʙʀᴇ ᴄᴏᴍᴏ ᴀs ᴘᴇssᴏᴀs ᴅᴀʟɪ ᴀɢᴜᴇɴᴛᴀᴠᴀᴍ ᴀs ᴄᴏɪsᴀs ǫᴜᴇ ᴘᴏʀ ᴠᴇɴᴛᴜʀᴀ ᴀᴄᴏɴᴛᴇᴄᴇʀɪᴀᴍ ᴅᴇ ғᴏʀᴍᴀ ʀᴇʟᴀxᴀᴅᴀ, ᴜᴍ ᴄᴀʙᴇʟᴏ ʟᴏɪʀᴏ sᴇ ʙᴀʟᴀɴᴄ̧ᴀᴠᴀ ᴀᴏ ᴘᴀssᴀʀ ᴘᴇʟᴀ ᴄᴀʟᴄ̧ᴀᴅᴀ, ᴘᴇʀᴛᴇɴᴄɪᴀ ᴀ ᴀʙʙʏ ᴜᴍᴀ ɢᴀʀᴏᴛᴀ sᴇɴsᴀᴛᴀ ᴅᴇ ʟᴀʙɪᴏs ʀᴏsᴀᴅᴏs ᴇ ᴘᴀᴄɪᴇɴᴛᴇs, ǫᴜᴇ ɴᴀ̃ᴏ ᴛɪɴʜᴀ ᴍᴜɪᴛᴏ ᴀ ғᴀᴢᴇʀ ᴍᴏʀᴀɴᴅᴏ ᴅᴇ ᴀʟᴜɢᴜᴇʟ em ᴜᴍ ᴘʀᴇᴅɪᴏ ǫᴜᴇ ᴄᴀɪᴀ ᴀᴏs ᴘᴇᴅᴀᴄ̧ᴏs, ᴇ ᴛʀᴀʙᴀʟʜᴀɴᴅᴏ ᴅᴇ ᴄᴀɪxᴀ ᴅᴇ sᴜᴘᴇʀᴍᴇʀᴄᴀᴅᴏ ǫᴜᴀsᴇ ᴏ ᴅɪᴀ ᴛᴏᴅᴏ"

POV - BEATRIZ BAKER

•☆--------- Demorei pra notar o óbvio, ainda mais em certos momentos da vida, os que se adequam deixam tão simples notar as diferenças entre o que é "real" e o que as pessoas "dizem que é real", no meu caso... eu esperei 4 anos para descobrir que nunca foi real... Vive de maneira lúcida uma ilusão que meu coração obrigou minha mente a suportar, e depois de tudo isso eu vejo a vida como algo a ser tolerado. Recentemente há uma questão que não me deixa dormir em paz de espírito, qual seria a minha filosofia pessoal e eu diria que no momento é matar ou morrer se não pior...

Traição nunca foi um erro, e sim uma escolha, e nesse momento vejo a pessoa em que mais confiei quebrando o que eu mais supliquei para manter intacto, vivo ou sla a palavra que se encaixa melhor para uma situação deplorável como essa... eu perdi tudo, não tenho nada... O que me sobra é poder declarar como vida ser o(a) mandante de uma carcaça rastejante e vazia que nada tem a ser enaltecido.

Agora aqui estou eu segurando as lágrimas de amargura depois de ver a minha única razão de viver me trair de forma tão cruel.

Depois de correr por minutos na rua lembro que ainda preciso trabalhar para o meu próprio sustento. Chego na área dos funcionários, visto o meu uniforme e vou para o caixa desejando que o trabalho faça eu esquecer de tudo. Trabalho em um pequeno mercado no Brooklin, o lugar está quase caindo aos pedaços e sinceramente nem consigo imaginar quantas vezes esse lugar já foi assaltado, mas não posso reclamar é isso que paga o meu salário, pouco, mas o suficiente para eu sobreviver... o que já não me faz mais sentido.

Como será que minha vida seria se eu não tivesse conhecido ele, hoje eu percebo o quanto fui burra eu perdi tudo o que eu tinha, parado para pensar agora minha mãe e o meu pai que me apresentaram ele, kkkk era obvio eles queriam se livrar de mim o mais rapÍdo o possÍvel para a Catarina poder ter a vida dos sonhos, mas isso só seria possível se a irmã mais velha não fosse um fardo na vida dela, aquela pirralha ingrata... depois de tudo que fiz por ela essa pirrlha teve a coragem de me humilhar assim, e o pior é que os meus pais que nunca gostaram de mim ficaram do lado dela, nao é como se eu estivesse esperando algo diferente. Eu sou burra, realmente muito burra por ter confiado nela por ter me entregado á ele, acreditando nessas juras falsas de amor...

Flashback on

Eduard Baker:_VOCÊ NÃO É MINHA FILHA, NÃO PASSA DE UM FARDO NO MUNDO ESTÁ DESPERDIÇANDO OXIGÊNIO VIVA!!!_ Disse o meu pai com uma expressão assustadora e amedrontadora, ele me olhava com desprezo e nojo como se eu não fosse nada...

Minha SalvaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora