DANDELIONS (Khun & Big)

CAPÍTULO 10

Sem revisão.

Dias depois.

Os dias se passaram rapidamente na visão de Big e lentamente para Tankhun que estava em um estado preocupante aos olhos de todos ao seu redor, desde o dia em que o mais velho foi informado da partida de Big, ele entrou em estado de isolamento e surto, em alguns momentos ele apenas se isola e fica em silêncio, e em outros ele quebra tudo ao seu redor, grita e chora. Não deixou ninguém se aproximar, nem mesmo Pete, Arm e Pol, Khun se recusa a falar e ouvir, Kinn e Vegas se encontram preocupados e arrependidos da escolha que fizeram.

— Nós já tentamos de todas as formas possíveis contar que Big está na casa de Kim, mas ele não escuta. – Kinn suspira sentado ao lado de Vegas. — Nós erramos ao mentir para ele. – seu coração está agoniado pelo peso da culpa pelo estado do irmão mais velho.

— Eu achei que fosse o melhor a se fazer naquele momento, não imaginei que ele iria reagir dessa forma. – Vegas passa a mão pelo rosto. 

— Vocês dois culpados aí não vai resolver essa situação, o senhor Tankhun tem um jeito diferente de reagir aos acontecimentos e vocês foram cruéis ao dizer que Big tinha ido e não voltava. – Pete se pronuncia pela primeira ao lado de Porshe que concorda com o amigo.

— Nós só queríamos ter certeza que ele realmente gostava do Big. – Vegas tenta se defender.

— Já fazem duas malditas semanas que ele está nesse estado fodido, era dessa forma que vocês queriam ter certeza? – Porshe se intromete. — Isso já foi longe demais! – anda de um lado para o outro.

—  Nós devemos trazer Big de volta, Tankhun só vai parar para nos escutar quando ver ele. – Kinn diz como se fosse a ideia mais genial do mundo e Porshe chuta seu tornozelo. — Aí! O que foi? – questiona com uma careta de dor.

— Deveríamos ter feito isso muito antes, mas vocês dois mentiram tanto para Tankhun quanto para ele, quando ele ligou perguntando como estava as coisas por aqui. – Pete relembra e ninguém se atreve a falar nada. — Não podemos simplesmente ligar e jogar uma bomba no colo dele, vamos pessoalmente conversar e espero que no mínimo ele quebre o nariz de vocês. – Vegas olha horrorizado para Pete e Porshe concorda com o amigo.

Os quatro caminham para fora da sala e acabam encontrando com Arm e Pol que correm desesperados. Os dois guardas foram levar uma bandeja de guloseimas para Tankhun, mas diferente dos outros dias em que a porta estava trancada, dessa vez estava apenas encostada, a esperança de um progresso positivo invadiu os dois, mas se for assim que ambos perceberam que seu chefe não estava no cômodo, foi então que os dois procuraram em cada canto da mansão, até correrem para avisar Kinn e o restante da família.

— O que aconteceu? – Kinn observa as expressões preocupadas dos dois. 

— O senhor Tankhun… – Arm começa, mas não consegue concluir.

— Ele sumiu, não está em lugar algum. – Pol completa com a respiração ofegante.

— Impossível, não tem como… – Kinn sente seu coração acelerar, se a situação já estava caótica, agora tinha piorado gradativamente. — Vocês já procuraram em todos os lugares? – Arm e Pol acenam positivamente.

— Vamos sair e procurá-lo, ele não deve estar longe. – Vegas toma iniciativa e todos se duvidem saindo da mansão e procurando Tankhun pelos lugares que raramente ele frequenta. Vegas e Pete vão para a empresa, Kinn e Porsche decidem ir até o bar em que o outro trabalhava, Arm e Pol vão até o cemitério que Khun costuma a ir para levar flores no túmulo da mãe.

Enquanto todos procuram feito loucos por Tankhun, ele caminha tranquilamente pelo aquário em que Big o levou pela primeira vez, o homem de cabelos vermelhos decidiu sair sem que ninguém percebesse, ele calculou cada passo e quando finalmente estava longe da mansão respirou aliviado, não queria escutar o que os outros queriam dizer, já tinha escutado bastante e estava cansado de se machucar com as palavras ditas pelos outros.