Ao amanhecer, ligo meu celular e vejo as mensagens. Primeiro, vejo a de Atsumu. Foi enviada às 03:49 da madrugada."Atsumu<3"
| "Ei, Yam. Não me sinto bem. Acho que aquela chuva me fez mal. Pode vir aqui? preciso de você. ""Ainda está se sentindo assim? vou a sua casa"|
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Não obtive uma resposta, então decidi ir mesmo assim. Ele deve estar resfriado, então estou levando um Kit médico.
Bati na porta da sua casa, ela estava aberta.
— Atsumu!? — Subi as escadas, fui até seu quarto.
O ar condicionado estava no mínimo, Atsumu tremia e estava queimando em febre.
— Yam, é você? ou é um anjo? — Ele abriu os olhos de relance.
— Eu? anjo?... não me faça rir — fui ao banheiro e molhei uma toalha de rosto para por em sua testa — Me desculpe a demora, Tsumu.
Me afastei para ir em direção a cozinha, mas o garoto segura minha roupa.
— Yam, não saia daqui. Não quero ficar sozinho.
— Você é sempre assim quando está doente? Eu vou apenas buscar algo para você beber. Fique ai.
Desci as escadas e preparei um chá. Demorou um pouco para que ficasse pronto. Quando voltei ao quarto, Atsumu estava com seu corpo e cabelos molhados, apenas de cueca, havia acabado de sair do banho.
— A-Atsumu! vista um short, pelo menos.— ele o faz. — Tome isto, te fará bem.
— Yam, isso tem o gosto ruim. — ele reclama.
— Apenas tome! — O obriguei e o ouço choramingar, mas o mesmo bebe tudo. — Me de a xícara.
Ele me entrega, mas me puxa e se apoia em meu corpo, envolvendo-me com seus braços.
— Você vai embora agora? não vá...
— Atsumu, aconteceu alguma coisa? você não costuma ser assim... — Seus olhos, que agora me encaram, estão cansados, pedindo por atenção.
— Eu não estou bem, Yam. Pode ficar comigo hoje? — concordo e ele me abraça mais forte. — Se deite ao meu lado, estou tão cansado.
Me deitei e o cobri. Ele continuou agarrado a minha cintura, estava realmente mal. Atsumu não é normalmente assim, então decidi ficar ao seu lado. Enquanto penso, não percebo minhas mãos acariciando seus cabelos, mas quando paro, Atsumu resmunga, então continuo. E permaneço até pegar no sono.
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Quando acordo, estamos deitados juntos, abraçados um ao outro. Me levanto cuidadosamente e pego o termômetro para chegar a temperatura dele. 37.5 a febre está baixando, mas um remédio ajudaria mais. Pego um no kit e o acordo para que ele tome.
— Yam, você me faz tão bem. — ele me olha — Não me deixe no futuro.
— Não é o que eu pretendo fazer — Dou uma risada.
Após tomar o remédio, se deita novamente.
— Está com fome? Vou pedir uma comida para você. — Pego meu celular.
— Hum — Se remexe na cama, choramingando — Não estou com fome...
— Quando foi a última vez que comeu algo?
— Ontem, foi uma pastilha. — Reviro os olhos e p digo que isso não é comida. — Pelo menos comi algo...
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Após escutar a campainha ser tocada, desço as escadas e recebo as comidas.
— Atsumu, venha comer! — Grito para que venha.
— O que é isso? — Ele pergunta, confuso.
— Isso é canja de galinha, tome! — o entrego. — Eu pedi sushi para mim.
Ele olha minha comida, depois a dele. Faz uma careta e larga os talheres.
— Ah, eu não quero essa comida chata! Eu quero comer sushi, também!
— Aff, você parece uma criança. — Suspiro— Se você tomar metade da canja, eu divido meus sushis com você, está bem?
Ele sorri e concorda rapidamente.
Na tentativa de entregar um sushi em sua boca, a peça cai do hashi, nos fazendo rir.
Por um momento ele fica sério, e me encara.— O que foi? — falo, quando paro de gargalhar.
— sabe, Yuna, eu estive pensando... você esteve muito solitária?
— Tsumu, não precisamos falar sobre isso... — Digo, sem graça.
— Se você não quiser, tudo bem.
O clima fica extremamente estranho, até que lembro da canja.
— Agora, coma!
— Ah, não! — Luta, como uma criança birrenta.