Ichigo on
Olá, sou Ichigo Kurosaky, tenho 16 anos, cabelos alaranjados e uma personalidade extremamente forte, depois que perdi meus pais para aquelas coisas a mais ou menos 3 anos, vivo em meio ao medo e ao terror desde então, lutando para minha sobrevivência, para achar comida e abrigo, indo todas as noites dormir com receio, com medo de não poder acordar amanhã, mas eu não posso morrer, eu serei aquele que irá concertar esse mundo totalmente devastado e sem nenhum pingo de amor, eu serei aquele que no final irá erguer a cabeça e dizer "Eu fiz oquê pude".
Lá estava eu, no meio daquelas coisas, apenas com minha amiga e parceira de longa data, minha katana, sim, minha espada era a minha única amiga e a única que eu poderia confiar, pois de acordo com oquê eu sabia, no meio da cidade apenas havia eu como sobrevivente, e a zona de quarentena mais próxima, estava a quarenta quilômetros de onde eu estava. Estava suado e cansado de matar aquelas coisas, mas de acordo com o quanto eu os atacava, pareciam não ter fim, e isso aumentou minhas expectativas de apenas ter eu naquela cidade, apenas eu para sobreviver, lutando todo dia contra aquelas coisas para poder sobreviver e ver o dia de amanhã, todo dia sonhando com ela, minha melhor amiga que foi morta a alguns dias atrás, foi morta a sangue frio por aquelas coisas, devorada até não sobrar nada, e no final, eu tive que mata-la, não pude suportar aquela sensação, toda vez que me lembro do sangue dela nas minhas mãos, eu começo a passar mau, me sinto enjoado e sem vontade de viver, mas algo me dizia que ainda era cedo para desistir, que algo bom me aguardava no final daquele túnel cheio de sofrimento e dor, e isso era o suficiente para deixar acesa a vela da minha esperança.
Flasback on
-Riruka, a onde você está indo?
-Não se preocupe comigo Ichigo, eu volto logo, irei voltar a nosso abrigo para pegar os suprimentos que não conseguimos trazer - dizia ela com seu sorriso no rosto
-Mas e se aquelas coisas aparecerem, não seria melhor eu ir com você? Você ficaria mais segura.
Ela me deu um daqueles seus grandes e lindos sorrisos e falou:
-Não se preocupe Ichigo, eu posso não parecer, mas sou bem forte, e além do mais, logo que eu pegá-los, pode ficar tranquilo que eu irei atrás de você e com certeza irei te encontrar
Eu apenas sorri de volta e falei:
-Ok, vê se não demora, senão irei atrás de você - disse sorrindo para ela.
-Aé esqueci que o moranguinho tem medo de escuro, principalmente de ficar sozinho - disse ela em tom zombativo.
-Ha ha, muito engraçado Riruka, e não me chame de moranguinho, isso irrita muito, eu tenho culpa se meus pais gostavam de morango?
Então ela mostrou a língua e disse:
-Até mais tarde Ichigo
-Até mais Riruka, se cuida
Então lá foi ela com sua pistola, tenho que admitir que não levei muita fé, mas deixaria que ela tivesse a chance de se gabar pelo menos uma vez, então entrei na carcaça de um avião caído e me certifiquei que estivesse completamente limpo e sem aquelas coisas. Olhei em todos os cantos do avião e não havia nada, então tampei a única entrada que havia com um pedaço de madeira, e atrás do pedaço de madeira, coloquei alguns bancos que estavam soltos, para que a entrada ficasse um pouco mais "segura".
Depois que terminei de fortificar a entrada decidi dormir um pouco, pois não havíamos dormido nada na noite passada, ficamos matando aquelas coisas, elas pareciam ervas daninhas quando a noite chegava, apareciam de todos os cantos.
******** Quebra de tempo ***********
Acordei, abri a entrada do avião que eu havia tapado e saí, estava quase escurecendo e nenhum sinal de Riruka, então decidi voltar para o antigo abrigo para procura-la. Cheguei ao acampamento e me surpreendi com oque vi, uma horda daquelas coisas em volta de Riruka, então tirei Zangetsu da bainha e corri em direção a Riruka, decapitando aquelas coisas uma por uma a medida que vinham, mas foi tarde, Riruka foi recarregar sua pistola e esse foi o tempo de uma daquelas coisas agarrar seu pescoço o morde-la no local, em pouco tempo, aquelas coisas começaram a subir em cima da mesma, e em poucos segundos, a única coisa que se podia ouvir eram os gritos de horror e desespero de Riruka, ela gritava meu nome, coisas como:
