60

28 2 3
                                    

MAZEKIN ON

Eu não me sentia diferente, desde que eu voltei para a minha família, para o meu povo, eu não me sentia diferente. Mas eu sabia que em alguma hora algo dentro de mim havia mudado.

Ver Ryan, Ayla, Skyrax, minhas mães, Bellamy, minhas tias foi muito especial para mim, eu sentia como se não tivesse visto eles há meses...eu sentia muita falta deles e bem no fundo eu sentia um medo estranho mas não sabia do que era.

Depois que eu desapareci na luz, eu não me lembrava de muitas coisas, alguns flash e memórias borradas, mas nada fixo.

Eu lembrava daquela máquina que permitia ver as memórias das pessoas, elas querendo ou não, quando eu voltei, no meu bolso tinha um pedaço dessa máquina e um bilhete:

"Provavelmente você não vai se lembrar, por isso eu escrevi isso, esse pedaço de "caixa" branca é literalmente tudo, com ele você pode construir a máquina de memórias para descobrir o que aconteceu...você me disse que uma tal de Raven conseguiria te ajudar. Espero que esteja bem e a salvo. Ayss."

O bilhete era bem confuso, como se uma pessoa que se importasse muito comigo e virce e versa tivesse escrito para mim, mas eu não me lembro de ninguém.

Foi então que eu decidi começa com o projeto de montar essa máquina.

Na manhã do dia seguinte já começamos a colocar o plano em prática, Luna, Lexa, Emori, e Bellamy foram para sangtum pegar o núcleo, eu, Clarke e Aden ficaríamos em Trikova para receber o núcleo.

Enquanto isso, Murph, Raven, Gabriel, Octávia e alguns dos guardas se ajudavam para preparar a sala, uma sala bem equipada capaz de aguentar toda energia e tecnologia da máquina.

Usamos muitos recursos, tanto da nave de transporte tanto da nave mãe e até alguns materiais da ala médica de sangtum.

O processo de formar a máquina com o núcleo já estável foi mais fácil, e ela já estava pronta na parte da tarde.





A sala tinha ficado invejamente linda e equipada.(imaginem a sala um pouco mais velha, tipo o chão meio sujo os equipameto meio enferrujados enfim)

Aquele anel em cima da cama parecia ser caultrofobico mas mesmo assim me sentei ali.

— ok....não é algo tão monstruoso quanto parece ser, se você nos permitir entrar nas suas memórias não vai doer, mas se você começar a se debater pode ser que doa.

Gabriel me explicou enquanto sentava no banco atrás da cama onde tinha uma tela.

— Raven...- a chamei.

— oi...tudo bem? - ela veio e se sentou na minha frente.

— olha...preciso que finja normalidade agora. Eu estou grávida, a máquina pode machucar o meu bebê? - eu falei baixo.

— nao vai, pode ficar tranquila - ela assegurou.

Me deiteu na cama e ela colocou um cobertor por cima do meu corpo.

O pessoal estava todo ali na sala, alguns estavam sentados e outros em pé encostados na parede, as crianças no estavam ali por ser um assunto delicado.

Raven grudou algumas coisas na minha testa, como se fosse um aparelho de medir a frequência do cérebro.

— vou começar desde onde você desapareceu - Gabriel disse e eu confirmei.

Children of Night/Onde histórias criam vida. Descubra agora