last war - part 2

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MAZEEKIN ON

Andava pelos corredores praticamente marchando. Passávamos por várias salas vazias e não chegamos a lugar nenhum.

— por aqui! - ouvi a voz de Miller de um dos corredores, seguimos sua voz e vimos ele segurando uma porta e mostrando uma escada que dava para o andar de baixo e uma luz vermelha emitindo dela.

— vamos - avisei e fui na frente descendo as escadas encontrando Luna no final ela.

— vem - ela chamou e fomos até uma sala onde tinham vários homens amarrados com armas apontadas para suas cabeças.

— cadê meu filho?! - Ryan deu um passo para frente já perguntando nada amigável.

— nós não sabemos do que estão falando! - um deles disse.

— claro sabem, onde está o menino?! - Atlas perguntou no mesmo tom que Ryan.

— não é possível que um bebê de dois anos tenha entrado aqui e saído sem nenhum de vocês terem visto! - gritei.

— muitas crianças passam por aqui! - outro deles retrucou gritando.

— abaixa esse tom de voz. - Atlas praticamente rosnou.

— ele tem dois anos, cabelos brancos, olhos cinzas...qual é?! - perguntei revoltada.

Sai daquela sala olhando para os arredores do lugar.

Parecia ser o último andar do laboratório, no meio tinha um tanque enorme com água e uma plataforma para subir e descer, vários computadores espalhados e eu fui até um deles.

Digitei o código da chama esperando achar alguma coisa, apareceram três pastas com letras diferentes, x, y, z.

Abri a primeira e vi ficha de uma criança, 6 anos de idade, cabelos brancos, olhos verdes. Um lindo menininho, 'morto' dizia no final da ficha. 'nao passou no ante penúltimo teste' essa era a explicativa da morte.

Abri a outra ficha vendo uma garotinha um pouco mais nova que Mia, 4 anos. Cabelos brancos também, um olho vermelho e o outro azul escuro, linda... 'morta' suspirei ao ler. 'nao passou no último teste'.

Fechei a ficha e entrei na última arregalando os olhos ao ver a foto do meu filho estampada, ele estava sujo na foto e parecia ter chorado. Não tinha nenhuma informação na ficha dele.

Deixei o computador na página da ficha dele, voltei pra a sala e procurei pelo cientista, alguém de jaleco, peguei um homem na fileira de trás o arrastando até o computador.

— Onde ele tá porra?! - gritei próximo de seu ouvido.

— e-eu - ele começou a gaguejar, fiz ele se ajoelhar na minha frente e saquei minha arma engatilhando ela na cabeça dele.

— onde?! - perguntei de novo.

— tem uma porta no chão em baixo da maca encostada na parede, ela vai levar até um túnel, tem que seguir até o final ele. Vai dar até uma pequena estação laboratorial. Ele está lá - falou rapidamente.

— porque ele está lá? - perguntei.

— de todas as 12 crianças, seu filho foi o único que passou por todos os testes e não morreu no último - falou com as mãos tremendo para o alto.

— você vem comigo - falei e o puxei para se levantar. - Vamos!

Gritei e todos já estavam ali me esperando, entregue o homem para alguns soldados, fui até a maca e a empurrei libertando uma espécie de porta colada ao chão.

Abri ela e vi uma escada, desci primeiro e logo as pessoas foram descendo.

O túnel era bem iluminado com luzes nas partes superiores, o túnel não era reto e pelas luzes não parecia ser muito curto.

Children of Night/Onde histórias criam vida. Descubra agora